" Sigo em frente, pra frente eu vou
sigo enfrentando as ondas onde muita gente naufragou ..."



quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Plano de combate ao crack considera internar dependentes à força


O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou, nesta quarta-feira (7), que o novo programa de combate ao crack visa seguir o modelo de internação involuntária já adotado por São Paulo e Rio de Janeiro. O plano Crack, É Possível Vencer! terá investimentos de R$ 4 bilhões em atuação conjunta do governo federal, Estados e municípios. 
-É fundamental que os trabalhos das equipes dos consultórios de rua façam como já é feito em São Paulo para garantir o que a lei estabelece sobre a internação involuntária. Nós somos favoráveis à internação involuntária como medida de proteção a vida em casos de intoxicação grave ou risco de vida, abstinência séria. Os especialistas que vão indicar qual o melhor serviço.
Durante a cerimônia no Palácio do Planalto, que teve a presença da presidente Dilma Rousseff, o ministro ainda citou que o país está diante de uma epidemia de crack. Segundo ele, entre 2003 e 2011 o atendimento a pessoas usuárias de droga na rede de saúde aumentou dez vezes.
O novo programa vai complementar as ações do Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack, lançado no ano passado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Entre as ações previstas para a área de saúde está a criação de enfermarias especializadas nos hospitais do SUS (Sistema Único de Saúde), com investimentos de R$ 670,6 milhões para a criação de 2.462 leitos destinados ao tratamento de usuários de droga.
A luta contra o crack foi uma das principais bandeiras de campanha de Dilma em 2010, quando ela concorreu à Presidência. Durante o lançamento do plano, ela deu um recado aos pais e mães de dependentes da droga.

- Quero dizer que nós todos temos que fazer da dor deles a nossa e, ao fazer isso, ter clareza de que vamos fazer tudo que estiver ao nosso alcance para a recuperação desses filhos e filhas.

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