O Ministério PúO Ministério Público do Rio de Janeiro denunciou à Justiça por homicídio triplamente qualificado e formação de quadrilha os 11 policiais militares acusados de assassinar a juíza Patrícia Acioli, morta com 21 tiros em 11 de agosto, em Niterói, região metropolitana do Rio. A informação foi anunciada durante coletiva à imprensa nesta segunda-feira (10) pelo procurador-geral de Justiça, Cláudio Lopes, que reforçou o pedido de prisão preventiva dos PMs (ficarão presos até o julgamento).
O Ministério Público também solicitou à Justiça a transferência para presídios federais do tenente-coronelClaudio Luiz de Oliveira, ex-comandante do Batalhão de São Gonçalo ( 7º BPM), e do tenente Daniel dos Santos Benitez Lopes. Presos em Bangu 1, o tenente-coronelCláudio é apontado pela Divisão de Homicídios, que investigou o assassinato, como o mandante do crime e o tenente Benitez seria o responsável por colocar o plano em prática.
De acordo com o promotor Rubens Vianna, da 7ª Promotoria de Investigação Penal da 2ª Central de Inquéritos, apesar de presos, Claudio e Benitez podem interferir no processo, por isso a necessidade de serem mantidos em presídios fora do Rio.
- O pedido foi feito porque os dois demostram periculosidade acima da média. E como são de patente alta, têm condições de influenciar na apuração dos fatos.
Entre o grupo, apenas um PM não foi denunciado por formação de quadrilha. Ele foi o último policial a ser preso e é suspeito de apenas indicar o endereço da juíza para o tenente Benitez.
A anúncio contou ainda com a participação de promotores do (Gaeco) Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado.
PMs respondem a 29 homicídios
No grupo dos 11 PMs denunciados, oito deles já eram réus em processos de Patrícia Acioli. Horas antes de ser morta, a magistrada havia determinado a prisão deles pelo assassinato de um jovem de 18 anos em junho. Apesar de os oito somarem 29 homicídios qualificados, até serem presos pelo assassinato da juíza, continuavam a atuar nas ruas, no GAT (Grupamento de Ações Táticas) do 7º BPM.
O tenente-coronel Claudio Luiz de Oliveira nega participação no crime. Dois cabos suspeitos aderiram à delação premiada e admitiram envolvimento no assassinato. A reportagem procurou os defensores dos outros oito PMs suspeitos e não obteve retorno.blico do Rio de Janeiro denunciou à Justiça por homicídio triplamente qualificado e formação de quadrilha os 11 policiais militaresacusados de assassinar a juíza Patrícia Acioli, morta com 21 tiros em 11 de agosto, em Niterói, região metropolitana do Rio. A informação foi anunciada durante coletiva à imprensa nesta segunda-feira (10) pelo procurador-geral de Justiça, Cláudio Lopes, que reforçou o pedido de prisão preventiva dos PMs (ficarão presos até o julgamento).
O Ministério Público também solicitou à Justiça a transferência parapresídios federais do tenente-coronelClaudio Luiz de Oliveira, ex-comandante do Batalhão de São Gonçalo ( 7º BPM), e do tenente Daniel dos Santos Benitez Lopes. Presos em Bangu 1, o tenente-coronelCláudio é apontado pela Divisão de Homicídios, que investigou o assassinato, como o mandante do crime e o tenente Benitez seria o responsável por colocar o plano em prática.
De acordo com o promotor Rubens Vianna, da 7ª Promotoria de Investigação Penal da 2ª Central de Inquéritos, apesar de presos, Claudio e Benitez podem interferir no processo, por isso a necessidade de serem mantidos em presídios fora do Rio.
- O pedido foi feito porque os dois demostram periculosidade acima da média. E como são de patente alta, têm condições de influenciar na apuração dos fatos.
Entre o grupo, apenas um PM não foi denunciado por formação de quadrilha. Ele foi o último policial a ser preso e é suspeito de apenas indicar o endereço da juíza para o tenente Benitez.
A anúncio contou ainda com a participação de promotores do (Gaeco) Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado.
PMs respondem a 29 homicídios
No grupo dos 11 PMs denunciados, oito deles já eram réus em processos de Patrícia Acioli. Horas antes de ser morta, a magistrada havia determinado a prisão deles pelo assassinato de um jovem de 18 anos em junho. Apesar de os oito somarem 29 homicídios qualificados, até serem presos pelo assassinato da juíza, continuavam a atuar nas ruas, no GAT (Grupamento de Ações Táticas) do 7º BPM.
O tenente-coronel Claudio Luiz de Oliveira nega participação no crime. Dois cabos suspeitos aderiram à delação premiada e admitiram envolvimento no assassinato. A reportagem procurou os defensores dos outros oito PMs suspeitos e não obteve retorno.
Nenhum comentário:
Postar um comentário