" Sigo em frente, pra frente eu vou
sigo enfrentando as ondas onde muita gente naufragou ..."



segunda-feira, 18 de junho de 2012

Máquina de fabricar tijolos ecológicos é atração no Rio+20




Por Cláudio Santos
Uma máquina para fabricação de tijolos, blocos e pisos ecológicos é uma das atrações mais procuradas pelo público e por empreendedores em busca de alternativas de negócio na Feira do Empreendedor do Sebrae, no Aterro do Flamengo, na zona sul da cidade.O evento integra a Rio+20, Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável. 
A produção é limpa e utiliza como matéria-prima uma mistura de ferro e cimento ou resíduos de construção triturados. “Cada mil unidades do tijolo ecológico evita o corte de 20 árvores de médio porte, já que no processo convencional seria preciso queimar argila e alimentar os fornos com madeira”, explica o gerente-técnico da  Eco Máquinas, Eduardo Silva Moraes.
O preço final do produto é cerca de 20% maior em relação ao convencional, mas o investimento compensa pela resistência, que ultrapassa em 50% a do tijolo comum. A eficiência do isolamento térmico e acústico do material ecológico supera os 60%. “Além disso, com o mesmo equipamento é possível fazer diferentes peças, apenas com a troca de matrizes. Outra vantagem é que ao reutilizar os detritos de construção não há gasto com remoção desse tipo de material”, complementa Moraes.
Há 15 anos no mercado, a empresa de Campo Grande (MS) fabrica quatro modelos capazes de produzir de 200 até 500 peças por hora. Os preços variam de R$ 12 mil a R$ 73 mil. Além de vender para todos o Brasil, a Ecomáquinas já exporta para países da América do Sul e África.

Os modelos mais simples podem atender às necessidades de uma pequena construtora. “Damos um curso de dois dias para ensinar a operar a máquina e o manuseio correto dos resíduos. Todo o processo é muito simples”, reforça Moraes.
“O que me chama a atenção é a possibilidade de reaproveitamento do material, dando um uso direto e imediato aos resíduos, o que representa um baixo impacto ao meio ambiente”, endossa o estudante de arquitetura, Gustavo Rosadas. A visitante Helena Ehling adianta: “o marido da minha sobrinha tem uma fábrica de lajes pré-moldadas em Santa Catarina. Acho que essa máquina tem tudo a ver com ele e vou repassar o contato da empresa”. 
Agência Sebrae

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