A Polícia Federal (PF) em Pernambuco pode assumir sozinha, a partir desta terça-feira (19), as investigações com relação ao acidente com o voo 4896 da Noar Linhas Aéreas, ocorrido na última quarta-feira (13), na Zona Sul do Recife. Desde o dia seguinte à queda do bimotor LET 410, a Polícia Civil instaurou inquérito para apurar as causas da tragédia, que matou 16 pessoas - 14 passageiros e dois tripulantes. O delegado Guilherme Mesquita, titular da Delegacia de Boa Viagem, é quem conduz a investigação. Ele tem levantado informações e coletado dados que possam ser úteis ao inquérito antes de dar início à ouvida das testemunhas.
Na semana passada, porém, o procurador da República Marcos Antonio da Silva Costa solicitou à Justiça que fosse reconhecida a competência federal para apurar crimes relacionados a acidentes aéreos. Nesta terça-feira (19), o delegado Guilherme Mesquita provocará o poder judiciário para definir qual órgão deve concentrar os esforços na elucidação do caso.
De acordo com o diretor de operações da Polícia Civil, o delegado Osvaldo Morais, em nada o conflito de competências interrompe ou inviabiliza o inquérito. "Por enquanto tudo continua da mesma forma. Continuamos as investigações em paralelo, o que em nada é prejudicial ao caso, e se o juiz decidir que é de competência federal investigar o acidente, repassaremos todo o trabalho que já foi feito até aqui para a Polícia Federal e eles assumem", explicou Morais.
Segundo Giovani Santoro, assessor de imprensa da PF, o inquérito já foi instaurado pelo órgão, mas a condução das investigações ainda será definida. Esta tarde, com ou sem definição do juiz, o órgão deve se pronunciar sobre o caso.
As investigações da Polícia Civil, porém, andam a passos curtos. Inicialmente, o delegado prometeu que em 30 dias teria o inquérito concluído. Passados oito dias do acidente, nenhuma testemunha foi ouvida. "Estamos levantando a relação das pessoas que trabalham na empresa e vendo as que serão úteis ao inquérito. Estamos indo com muita cautela no sentido de evitar o desperdício de tempo com testemunhas e arquivos que em nada possam contribuir com o avanço das investigações", explicou Mesquita.
Ontem, em reunião com órgãos da aviação civil, o delegado solicitou que fossem repassados à Polícia transcrições de áudio dos rádios de comunicação, assim como as gravações da caixa-preta e diários de bordo. Segundo ele, tudo o que foi veiculado na imprensa, depoimentos e documentos serão levados em consideração. "Tudo será arquivado. Nós já estamos coletando as entrevistas de testemunhas e definindo quais serão nossas prioridades", concluiu.
Blog Gabriel Diniz
Na semana passada, porém, o procurador da República Marcos Antonio da Silva Costa solicitou à Justiça que fosse reconhecida a competência federal para apurar crimes relacionados a acidentes aéreos. Nesta terça-feira (19), o delegado Guilherme Mesquita provocará o poder judiciário para definir qual órgão deve concentrar os esforços na elucidação do caso.
De acordo com o diretor de operações da Polícia Civil, o delegado Osvaldo Morais, em nada o conflito de competências interrompe ou inviabiliza o inquérito. "Por enquanto tudo continua da mesma forma. Continuamos as investigações em paralelo, o que em nada é prejudicial ao caso, e se o juiz decidir que é de competência federal investigar o acidente, repassaremos todo o trabalho que já foi feito até aqui para a Polícia Federal e eles assumem", explicou Morais.
Segundo Giovani Santoro, assessor de imprensa da PF, o inquérito já foi instaurado pelo órgão, mas a condução das investigações ainda será definida. Esta tarde, com ou sem definição do juiz, o órgão deve se pronunciar sobre o caso.
As investigações da Polícia Civil, porém, andam a passos curtos. Inicialmente, o delegado prometeu que em 30 dias teria o inquérito concluído. Passados oito dias do acidente, nenhuma testemunha foi ouvida. "Estamos levantando a relação das pessoas que trabalham na empresa e vendo as que serão úteis ao inquérito. Estamos indo com muita cautela no sentido de evitar o desperdício de tempo com testemunhas e arquivos que em nada possam contribuir com o avanço das investigações", explicou Mesquita.
Ontem, em reunião com órgãos da aviação civil, o delegado solicitou que fossem repassados à Polícia transcrições de áudio dos rádios de comunicação, assim como as gravações da caixa-preta e diários de bordo. Segundo ele, tudo o que foi veiculado na imprensa, depoimentos e documentos serão levados em consideração. "Tudo será arquivado. Nós já estamos coletando as entrevistas de testemunhas e definindo quais serão nossas prioridades", concluiu.
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