O incremento de homicídios na cidade foi um dos motivos para a realização da primeira reunião do Pacto Pela Vida no interior do Estado, em junho. O delegado regional da cidade, Erick Lessa, frisou que a maior parte das mortes está relacionada ao tráfico de drogas e a crimes de proximidade, quando estão envolvidos parentes como pais, filhos e cônjuges. “É muito difícil acontecerem mortes encomendadas ou crime de pistolagem”, disse. Outro dado relevante é que ex-presidiários também estão no topo da lista de mortos. “Já existe até um em estudo da Secretária de Defesa Social (SDS) que aponta que o presidiário sai da cadeia para matar ou morrer”, comentou o delegado.
A dona-de-casa Maria Cecília de Carvalho, de 39 anos, foi uma das vítimas da violência em Caruaru. Ela perdeu três filhos assassinados por envolvimento com drogas. Alexandre foi o primeiro, morto aos 20 anos em 2009. Alisson, 16, e Anderson, 14, foram executados juntos em maio deste ano. “Vieram me dizer que eles morrem por conta de drogas, mas certas coisas é melhor a gente nem saber por conta da violência. Fica a revolta e o sentimento de não poder fazer nada”, desabafou. Apesar dos dados alarmantes, Erick Lessa, frisou que Caruaru está dentro da média estadual de homicídios que é de 40 por mil habitantes e novos trabalhos de combate a violência foram implantados para diminuir os índices.
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