A 15 meses das eleições municipais, três dos maiores colégios eleitorais de Pernambuco são motivo de preocupação dos partidos da Frente Popular: Recife, Caruaru e Petrolina. A capital tem um prefeito (João da Costa) que cortou as relações políticas e pessoais com o antecessor (João Paulo), que o ungiu como candidato e foi seu principal cabo eleitoral. E que não vive uma boa fase do ponto de vista administrativo porque os problemas se acumulam e o dinheiro é curto para resolvê-los. O prefeito José Queiroz também não passa por um bom momento à frente da prefeitura de Caruaru. Está em conflito com os médicos há vários meses, dando munição às oposições para acusá-lo de não estar fazendo uma boa gestão na área da saúde pública. Além disso, mantém uma relação conflituosa com vereadores do seu próprio campo como Rogério Menezes (PT) e Licius Cavalcanti (PCdoB). Sintoma disto foi a contratação de Duda Mendonça para reorientar o marketing do governo. O caso de Petrolina é diferente. Lá não há carência de candidatos para enfrentar o prefeito Júlio Lossio (PMDB), cuja administração melhora a olhos vistos, e sim excesso. E é justamente pelo excesso de nomes fortes que a Frente Popular corre risco de divisão, o que seria benéfico para o atual prefeito. Caso não haja pronta intervenção do governador Eduardo Campos na condução do processo, corre-se o risco de uma divisão semelhante à que houve em 2008, cujo desfecho foi a vitória da oposição. Inaldo Sampaio |
" Sigo em frente, pra frente eu vou
sigo enfrentando as ondas onde muita gente naufragou ..."
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terça-feira, 19 de julho de 2011
Risco de derrota no Triângulo das Bermudas
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