O
Tribunal de Justiça do Pará negou nesta terça-feira (6) o recurso
apresentado pelo fazendeiro Regivaldo Pereira Galvão, o Taradão,
condenado a 30 anos de prisão pelo assassinato da missionária
norte-americana Dorothy Stang, morta em 2005, com seis tiros.
Considerado mandante do crime, Galvão tentava anular a sentença do Tribunal do Júri de Belém (PA), em abril de 2010. Além de rejeitar o apelo do fazendeiro e manter a condenação, os juízes aprovaram, por unanimidade, o pedido da relatora do recurso, a juíza Nadja Nara Cobra, para a prisão preventiva de Galvão.
Condenado a cumprir a pena inicialmente em regime fechado, Galvão obteve um habeas corpus que lhe permitiu recorrer da sentença em liberdade provisória, sendo o único dos cinco acusados pelo assassinato da missionária a continuar solto. O fazendeiro sempre negou qualquer participação no crime.
Galvão ainda pode recorrer da decisão no STJ (Superior Tribunal de Justiça). Porém, com o pedido de prisão aprovado hoje, se o fizer, deverá aguardar o julgamento na prisão, a menos que consiga outro habeas corpus. Segundo a assessoria do Tribunal de Justiça estadual, o mandado é emitido instantaneamente, pela internet, à Polícia Civil, encarregada de localizar e prender o fazendeiro.
Defensora
dos direitos de pequenos produtores rurais da região de Altamira (PA),
área de intenso conflito fundiário, Dorothy Stang foi morta com seis
tiros em fevereiro de 2005, na cidade de Anapu (PA).Considerado mandante do crime, Galvão tentava anular a sentença do Tribunal do Júri de Belém (PA), em abril de 2010. Além de rejeitar o apelo do fazendeiro e manter a condenação, os juízes aprovaram, por unanimidade, o pedido da relatora do recurso, a juíza Nadja Nara Cobra, para a prisão preventiva de Galvão.
Condenado a cumprir a pena inicialmente em regime fechado, Galvão obteve um habeas corpus que lhe permitiu recorrer da sentença em liberdade provisória, sendo o único dos cinco acusados pelo assassinato da missionária a continuar solto. O fazendeiro sempre negou qualquer participação no crime.
Galvão ainda pode recorrer da decisão no STJ (Superior Tribunal de Justiça). Porém, com o pedido de prisão aprovado hoje, se o fizer, deverá aguardar o julgamento na prisão, a menos que consiga outro habeas corpus. Segundo a assessoria do Tribunal de Justiça estadual, o mandado é emitido instantaneamente, pela internet, à Polícia Civil, encarregada de localizar e prender o fazendeiro.
Os outros condenados por participação no assassinato da missionária são Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, condenado a 30 anos de prisão; Rayfran das Neves, o Fogoió, condenado a 27 anos; Clodoaldo Batista, o Eduardo, condenado a 17 anos; e Amair Feijoli, o Tato, sentenciado a 27 anos.
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