Em entrevista hoje à Rádio Jornal de Caruaru, o governador Eduardo Campos
declarou que tem o mesmo pensamento da presidente Dilma Rousseff sobre o
financiamento dos gastos com a área de saúde: só aprovar a
regulamentação da Emenda Constitucional nº 29 não resolve o problema
“porque a Emenda não cria dinheiro”.
Ele confessou que trabalhou
pela continuidade da CPMF no governo Lula e, a pedido do então
presidente, conversou com líderes da oposição como Aécio Neves, Tasso
Jereissati e Sérgio Guerra, todos do PSDB.
A esses levou o
compromisso do então presidente de destinar 100% da receita da CPMF à
área de saúde. O acordo esteve perto de sair mas uma parte da oposição
radicalizou a e CPMF foi extinta,subtraindo dos cofres do governo uma
receita anual de R$ 50 bilhões. O governador de Pernambuco subscreveu um
documento junto com mais 14 governadores cobrando mais recursos para a
área de saúde, mas sem a criação de novos impostos. Ele acha que uma saída pode ser a
redução da taxa de juros, que a cada 1% em que é reduzida deixa nos
cofres públicos R$ 10 bilhões.
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