O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) registrou 125 acidentes aéreos no país desde o início deste ano até 30 de setembro. O número é o maior já registrado desde o início da série histórica, em 2001. O recorde anterior havia sido em 2009, com 113 acidentes.
Nos números atuais, não estão computados os dois acidentes do primeiro fim de semana de outubro, um deles no interior de São Paulo e o outro em Curitiba. Os números também não levam em conta incidentes aeronáuticos, como pousos de emergência. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Acidentes com helicópteros crescem ano a ano. Segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) recolhidos até o fim de julho, quando haviam sido registrados 89 dos 127 acidentes ocorridos até esta quarta-feira, problemas com helicópteros representaram 18% do total - dos 89 acidentes computados, 16 haviam sido com helicópteros (que respondem por 10% da frota aérea, com 1.553 aparelhos registrados).
"O poder aquisitivo das pessoas cresceu e elas estão comprando mais aviões, jatinhos, helicópteros", afirma o engenheiro aeronáutico Nelson Taveira. "É como acontece com automóveis: o número de acidentes cresce à medida que a frota aumenta."
Estudo realizado pelo Cenipa, levando em consideração todos os acidentes ocorridos entre 2001 e 2010, aponta que o principal fator causador de acidentes aéreos é o julgamento de pilotagem - trata-se da inadequada avaliação, pelo piloto, de aspectos relacionados à operação da aeronave.
Liberdade.com.br
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