Funcionários dos Correios de, ao menos, nove Estados brasileiros e do Distrito Federal se reuniram em assembleias nesta quarta-feira (5), recusaram a proposta da estatal e decidiram permanecer em greve por tempo indeterminado, informou a Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares).
As unidades da federação que vão permanecer sem funcionar são São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Sergipe, Amazonas e Distrito Federal. A paralisação da categoria já dura 22 dias.
De acordo com a federação, a expectativa é que, até as 17h, o número de Estados que vão rejeitar o acordo chegará a 18. Os Estados de Goiás, Rio Grande do Sul e Piauí deverão entrar no grupo dos que rejeitaram nos próximos minutos, segundo a entidade.
As assembleias que definem pelo fim ou manutenção da greve ainda estão acontecendo nos sindicatos regionais, que são 35 em todo o país. Para assinar um acordo com a empresa é necessário que a maioria aceite a proposta, ou seja, 18 sindicatos regionais. Já para definir se voltam ou não ao trabalho os sindicatos têm autonomia.
No DF, o maior problema da proposta feita pela empresa, de acordo com a presidente do sindicato dos trabalhadores dos Correios no Distrito Federal, Amanda Gomes, foi o corte do ponto de alguns dos dias parados. A conciliação feita no TST (Tribunal Superior do Trabalho), na última terça-feira (4), isenta os trabalhadores do desconto total dos dias paralisados, no entanto, eles teriam que pagar 16 dias, repondo horas nos fins de semana.
- Nós rejeitamos a proposta principalmente pelo corte do abono. Não tem como você forçar o trabalhador a fazer hora extra todos os dias, o que será necessário para limpar os estoques e voltar à rotina, e ainda fazer com que ele trabalhe sábados e domingos. Ninguém consegue trabalhar sete dias por semana.
As unidades da federação que vão permanecer sem funcionar são São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Sergipe, Amazonas e Distrito Federal. A paralisação da categoria já dura 22 dias.
De acordo com a federação, a expectativa é que, até as 17h, o número de Estados que vão rejeitar o acordo chegará a 18. Os Estados de Goiás, Rio Grande do Sul e Piauí deverão entrar no grupo dos que rejeitaram nos próximos minutos, segundo a entidade.
As assembleias que definem pelo fim ou manutenção da greve ainda estão acontecendo nos sindicatos regionais, que são 35 em todo o país. Para assinar um acordo com a empresa é necessário que a maioria aceite a proposta, ou seja, 18 sindicatos regionais. Já para definir se voltam ou não ao trabalho os sindicatos têm autonomia.
No DF, o maior problema da proposta feita pela empresa, de acordo com a presidente do sindicato dos trabalhadores dos Correios no Distrito Federal, Amanda Gomes, foi o corte do ponto de alguns dos dias parados. A conciliação feita no TST (Tribunal Superior do Trabalho), na última terça-feira (4), isenta os trabalhadores do desconto total dos dias paralisados, no entanto, eles teriam que pagar 16 dias, repondo horas nos fins de semana.
- Nós rejeitamos a proposta principalmente pelo corte do abono. Não tem como você forçar o trabalhador a fazer hora extra todos os dias, o que será necessário para limpar os estoques e voltar à rotina, e ainda fazer com que ele trabalhe sábados e domingos. Ninguém consegue trabalhar sete dias por semana.
Proposta
A proposta feita na Justiça prevê uma reposição salarial de 6,87%, mais um aumento linear de R$ 80 a partir deste mês. A categoria quer aumento de R$ 200, referente ao ganho a partir do mês de agosto, retroativo desde a data-base dos funcionários dos Correios.
Nesta quinta-feira (6) às 14h haverá uma nova assembleia em frente ao Ministério das Comunicações e está prevista para a próxima segunda-feira (10) uma nova negociação entre empresa e funcionários no TST.
Até lá, a categoria continua parada. No DF, 80% do serviço operacional - carteiros, motoristas e atendentes comerciais - estão sem trabalhar.
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