O delegado titular da Divisão de Homicídios do Rio de Janeiro, Felipe Ettore, reafirmou nesta quarta-feira (9), durante audiência de instrução dos 11 policiais militares acusados de matar a juíza Patrícia Acioli, que o tenente Daniel Santos Benitez Lopez - um dos réus - pediu ao então comandante do Batalhão de São Gonçalo (7º BPM) Cláudio Luiz Oliveira autorização para o assassinato.
Segundo depoimento do PM Jefferson de Araújo Miranda - colhido em troca de delação premiada -, ao autorizar o tenente Benitez a assassinar a juíza, o tenente-coronel Cláudio Luiz de Oliveira peguntou quantas pessoas iriam executar o crime. O policial teria respondido que era ele e mais uma pessoa. Diante da resposta, Cláudio teria dito: "Ótimo, com mais de dois não é mais segredo".
Ettore, considerado uma das principais testemunhas da acusação, revelou ainda que o primeiro alvo do grupo seria um inspetor da polícia civil, mas eles teriam mudado de ideia e decidido matar a juíza por causa da rigidez com que ela poderia julgar os processos que já estavam em curso contra eles.
Nove dos 11 presos eram do GAT (Grupo de Ações Táticas) do Batalhão de São Gonçalo. Eles eram acusados em vários processos de fraudar autos de resistência (mortes em confronto com a polícia).
Ettore, considerado uma das principais testemunhas da acusação, revelou ainda que o primeiro alvo do grupo seria um inspetor da polícia civil, mas eles teriam mudado de ideia e decidido matar a juíza por causa da rigidez com que ela poderia julgar os processos que já estavam em curso contra eles.
Nove dos 11 presos eram do GAT (Grupo de Ações Táticas) do Batalhão de São Gonçalo. Eles eram acusados em vários processos de fraudar autos de resistência (mortes em confronto com a polícia).
Segundo o delegado Felipe Ettore, o crime seria praticado por milicianos, mas o tenente Benitez não conseguiu fazer contato com os homens que cometeriam o crime.
No dia 10 de agosto, os 11 suspeitos do assassinato foram denunciados pelo Ministério Público por homicídio triplamente qualificado e dez deles por formação de quadrilha. O MP pediu ainda a transferência do tenente-coronel Cláudio Luiz de Oliveira e do tenente Daniel Benitez Lopez para um presídio de segurança máxima fora do Rio de Janeiro. O pedido foi negado pela Justiça no dia 4 de novembro.
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