O prefeito do Recife, João da Costa (PT), pode até estar isolado ou desarticulado dentro da base de sustentação do seu governo, mas dificilmente perderá as condições naturais de ir à reeleição. Qual a razão que o PT pode alegar para não apoiá-lo? Que está desgastado?
Bobagem! Em 2004, João Paulo deu a largada da campanha à reeleição com índices bem maiores de rejeição e só não perdeu a eleição por causa da pisada de bola de Cadoca em Brasília Teimosa. Outra suposição: que não tem mais tempo para se recuperar e que não se reelege, porque a oposição está se fortalecendo.
Pura ilusão! Além de contar com tempo, João tem o guia e a propaganda institucional para mostrar a sua obra com alguns bons ingredientes: foi o prefeito que mais construiu casas populares e mais investiu nos morros.
Nem João Paulo fez tanto! Só isso, já é um grande diferencial. Para completar, é fantasiosa a versão de que a oposição se fortalece. Em torno de quem? Não há o chamado candidato natural. O que existe de fato é muita fadiga de material por aí.
Portanto, nem mesmo que o governador Eduardo Campos queira rifar o direito de o prefeito disputar a reeleição não terá um raciocínio lógico nem avassalador contra João, que já conta também com o apoio do ex-presidente Lula.
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