Por R7
O atual advogado do goleiro Bruno Fernandes, Rui Pimenta, disse nesta
quinta-feira (12) que Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, pode ter
matado a ex-amante do atleta Eliza Samúdio por nutrir um sentimento
homossexual por Bruno. De acordo com Pimenta, Macarrão pode ter tido
vontade de agradar o goleiro ao vê-lo em uma situação difícil com a mãe
do filho dele.
- Poder ter sido que para agradar o seu ídolo ele tenha resolvido
tomar uma posição dessas. Provavelmente ele queria eliminar aquela
preocupação de pensão alimentícia, entre aspas, que o Bruno tinha com a
Elisa.
Em entrevista ao R7, o advogado disse que espera que
Macarrão confesse seu amor pelo goleiro para livrá-lo da culpa. De
acordo com Pimenta, Bruno nunca quis que Elisa fosse morta e não ordenou
o crime. Ele afirmou que o fato de Macarrão ter tatuado nas costas uma
declaração de amor a Bruno mostra que o sentimento que tem pelo goleiro é
maior que uma amizade.
- Não é usual um amigo gravar nas costas uma gravação de amor a outro
homem, o sujeito grava nomes de mulher. Mas colocar provas de amor na
própria carne, tem que ter um sentimento maior.
Macarrão possui tatuada nas costas a frase: "Bruno e Maka. A amizade
nem mesmo a força do tempo irá destruir, amor verdadeiro". Em agosto de
2011, ele chegou a dar entrevistas para explicar a razão de ter gravado a
homenagem.
Na época, ele chamou a Comissão de Direitos Humanos e disse que
estava sendo xingado pelos colegas da prisão. Ele afirmou ainda que fez
uma homenagem a Bruno e explicou que se tratava de uma letra de música
que simboliza a amizade entre os dois, sem cunho homossexual.
Pimentel disse ainda que espera que o Bruno saia nos próximos 45 dias da prisão para responder o processo em liberdade.
Desaparecimento
A polícia prendeu sete pessoas e apreendeu um menor suspeitos de
estarem envolvidos no desaparecimento da jovem Eliza Samudio, de 25
anos, ex-amante do goleiro Bruno Fernandes, do Flamengo. Eliza, que
brigava na Justiça para que Bruno reconhecesse a paternidade do filho,
desapareceu no início de junho. No dia 25 de junho, o filho da jovem foi
encontrado na casa de uma amiga de Dayanne Rodrigues do Carmo Souza,
ex-mulher de Bruno. Após ouvir depoimento de dois suspeitos, a polícia diz que Eliza teria sido sequestrada com seu filho no Rio de Janeiro no dia 4 de junho e levada para Minas Gerais. Segundo a polícia, a jovem teria sido mantida com o filho no sítio de Bruno e, dias depois, teria sido morta na casa do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, em Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG).
Apesar de a polícia não ter encontrado o corpo de Eliza, o delegado que cuida do caso diz que as investigações concluem que ela está morta.
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