Nas três postagens seguintes, uma amostra de como a imprensa de São Paulo está de marcação cerrada em cima do governador Eduardo Campos e do ministro Fernando Bezerra Coelho. Comecemos pelo velho Estadão.
Em sua edição deste domingo, o jornal “O Estado de São Paulo” volta a bater forte no governador Eduardo Campos, chamando-o de “moderno coronel que controla o PSB”.
O jornal já tinha atacado o
governador, em editorial, por ele ter trabalhado para fazer da mãe, Ana
Arraes, ministra do Tribunal de Contas da União.
De acordo ainda com o jornalão,
Eduardo Campos “é jovem, habilidoso, transita entre forças políticas do
governo e da oposição e desfila índices de aprovação popular que superam
os 80%em Pernambuco e com uns olhos azuis que fazem sucesso entre o
eleitorado feminino”.
“Mas, vista de perto, a imagem
de líder moderno se desfaz diante da movimentação típica de um coronel
da política que é dono de partido, nomeia parentes e patrocina mudanças
casuísticas da lei (alusão à emenda da reeleição na Assembleia
Legislativa, supostamente para beneficiar Guilherme Uchoa) para permitir
a reeleição ilimitada de aliados”, acrescenta o matutino.
Segundo o jornalista Inaldo
Sampaio o Estado de São Paulo não gosta do governador de Pernambuco por
três razões, a saber: por ele ser neto de Miguel Arraes; por presidir um
partido socialista (PSB); e por ser amigo de Aécio Neves (o jornalão é
ostensivamente “serrista”).
Entrevistado pelo Estadão, o senador Jarbas Vasconcelos, comparou o estilo de Eduardo ao do avô, Miguel Arraes. "Só que Arraes tinha limites e o neto não", cutucou o peemedebista.
Entrevistado pelo Estadão, o senador Jarbas Vasconcelos, comparou o estilo de Eduardo ao do avô, Miguel Arraes. "Só que Arraes tinha limites e o neto não", cutucou o peemedebista.
O
Estadão ataca Eduardo. A Folha faz o mesmo contra Fernando Bezerra
Coelho. Os dois tradicionais veículos de comunicação de São Paulo fazem
jornalismo sim. E também fazem política. Por trás das reportagens está o
interesse em atingir o PSB, o governador Eduardo Campos e a presidenta
Dilma Roussef. Os dois jornais são serristas convictos. Não querem
conversa com petistas, socialistas ou mesmo com o tucano mineiro Aécio
Neves. A ordem é descer o pau neles!
Roberto Almeida
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