Por Cláudio Santos
Seis
meses após ter anunciado o corte surpresa de secretárias do governo do
Estado, durante o Programa do Jô, o presidenciável Eduardo Campos (PSB),
ex-governador de Pernambuco, prometeu, no Programa Roda Viva, da TV
Cultura, que cortaria metade dos ministérios se eleito. No entanto,
semelhante às declarações feitas em novembro de 2013, ele não expôs
quais pastas seriam dispensáveis em sua gestão.
Quando
questionado pelos jornalistas quais dos 39 ministérios ele iria fechar,
o pré-candidato tergiversou e limitou-se a responder que iria reduzir a
metade a quantidade de pastas.
“Estamos
fechando o programa de governo até junho, mas você discutir a forma
antes de discutir o conteúdo seria um equívoco”, grifou.
Apesar
de reconhecer a importância da pesca para um País como o Brasil que tem
8 mil quilômetros de sua área banhada pelo mar, o presidenciável
sinalizou que o Ministério da Pesca seria um dos cortados.
“Tem
ministérios que são, historicamente, consolidados e não estão
funcionando, imagina os que foram criados e não tem estrutura, não tem
orçamento, é só a grife de quem tem ministério”, criticou. “Tem um
ministro, um cartão de visita, mas não tem política que chegue à
população”, acrescentou.
Ao
classificar como “demais” as 39 pastas do governo federal, o
ex-governador finalizou o questionamento afirmando que só poderá dizer
quais ministérios ficariam de fora quando concluir o programa de
governo, em junho.
“Se eu
dissesse aqui agora eu estaria falando uma frase de efeito,
marqueteira, e não estaria sendo responsável com a consciência de alguém
que já geriu a coisa pública, que valoriza a gestão”, pontuou o
presidenciável, que disse ter dispensado a presença de marqueteiros
durante a campanha.
Informa o Blog deJamildo
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