Alvejado por
denúncias que acabaram por causar sua queda do comando do Ministério do
Trabalho no começo de dezembro, o ex-ministro Carlos Lupi encerra o
período de afastamento da vida política prestes a bombardear o próprio
partido. Ele retoma a presidência do PDT, cargo que ocupa desde 2004,
com a morte de Leonel Brizola, e acentuará o racha interno entre
correntes divergentes. O retorno deve ocorrer na segunda-feira, durante
reunião da Executiva Nacional da legenda no Rio de Janeiro, berço
político de Lupi. Apesar de deter ampla maioria no diretório nacional da
sigla, o ex-ministro terá de encarar uma significativa ala de
insatisfeitos dentro do PDT, dispostos a recorrer à Justiça para impedir
a volta de Lupi. Essa mesma ala atuou internamente no PDT, minando a
sustentação política que Lupi tinha para tentar se manter no Ministério
do Trabalho, e agora irá enfrentar a tentativa de ressurreição política
do ex-ministro.
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