Deputado volta atrás e comissão deve ser oficializada
até quinta-feira (18) (Foto: Reprodução/TV Acre)
até quinta-feira (18) (Foto: Reprodução/TV Acre)
Por Cláudio Santos
Diniz disse que iria desistir da ação depois de ter sido supostamente hostilizado por divulgadores da Telexfree no Facebook.
O deputado acredita ter sido mal interpretado quando propôs a criação do comitê e por isso teria sido alvo de manifestações agressivas. "Talvez por não me conhecer fizeram muitas publicações agressivas, afirmando que eu estava agindo contra a empresa. Por isso considerei uma injustiça com a minha posição. Sempre defendi a manutenção da empresa até que fosse julgado, porque quem vai decidir é a justiça", explica.
Moisés Diniz conta que após refletir sobre a situação resolveu voltar atrás. "Há muito desespero na sociedade e nesse momento qualquer discurso que passe que você está contra a empresa cria insegurança nas pessoas, porque o dinheiro dessas pessoas está dentro da empresa", enfatiza.
Comitê
Segundo o parlamentar até a próxima quinta-feira (18) a criação do comitê deverá ser formalizada. " O objetivo é acompanhar de perto o desenrolar na justiça e garantir a proteção dessas pessoas que passaram a vida toda fazendo poupança e pessoas que venderam bens para aplicar na empresa", salienta.
"Se a sociedade acreana chegar a conclusão que essa empresa é uma pirâmide financeira vai ficar ao lado da Justiça e lutar para ressarcir seus bens. Se a sociedade chegar a um consenso de que não é pirâmide e cumpre um papel social, paga impostos e está dentro da legalidade então deve ter apoio", conclui.
Entenda o caso
A atuação da empresa em todo o país foi suspensa por decisão da justiça acreana no dia 18 de junho, pela juíza Thais Borges. A Telexfree é suspeita de atuar em um esquema de pirâmide financeira, ilegal no Brasil.
No dia 6 de julho, a juíza Thaís Borges determinou o desbloqueio das contas bancárias de duas empresas Wolrdschanger Intermediação de Negócios LTDA e Simternet Tecnologia da Comunicação LTDA, que fazem parte do grupo Telexfree. No entendimento da magistrada, as contas das empresas não fazem parte do processo em curso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário