" Sigo em frente, pra frente eu vou
sigo enfrentando as ondas onde muita gente naufragou ..."



sexta-feira, 12 de julho de 2013

Após desistir de comitê para discutir Telexfree deputado recua


Deputado estadual Moisés Diniz (Foto: Reprodução/TV Acre) 
Deputado volta atrás e comissão deve ser oficializada
até quinta-feira (18)  (Foto: Reprodução/TV Acre)
 
Por Cláudio Santos
 
Após anunciar, na manhã desta sexta-feira (12), que iria desistir da criação de um comitê para discutir a situação dos investidores da Telexfree, o deputado estadual Moisés Diniz (PC do B-AC) voltou atrás pela segunda vez e anunciou que irá manter a decisão original de criar a comissão.

Diniz disse que iria desistir da ação depois de ter sido supostamente hostilizado por divulgadores da Telexfree no Facebook.

O deputado acredita ter sido mal interpretado quando propôs a criação do comitê e por isso teria sido alvo de manifestações agressivas. "Talvez por não me conhecer fizeram muitas publicações agressivas, afirmando que eu estava agindo contra a empresa. Por isso considerei uma injustiça com a minha posição. Sempre defendi a manutenção da empresa até que fosse julgado, porque quem vai decidir é a justiça", explica.
Moisés Diniz conta que após refletir sobre a situação resolveu voltar atrás. "Há muito desespero na sociedade e nesse momento qualquer discurso que  passe que você está contra a empresa cria insegurança nas pessoas, porque o dinheiro dessas pessoas está dentro da empresa", enfatiza.

Comitê
Segundo o parlamentar até a próxima quinta-feira (18) a criação do comitê deverá ser formalizada. " O objetivo é acompanhar de perto o desenrolar na justiça e garantir a proteção dessas pessoas que passaram a vida toda fazendo poupança e pessoas que venderam bens para aplicar na empresa", salienta.

Moisés Diniz diz ainda que pretende convidar juristas, economistas e outros especialistas para tentar esclarecer o papel da Telexfree. Políticos, representantes de sindicatos, da empresa e da sociedade civil também deverão participar do comitê.

"Se a sociedade acreana chegar a conclusão que essa empresa é uma pirâmide financeira vai ficar ao lado da Justiça e lutar para ressarcir seus bens. Se a sociedade chegar a um consenso de que não é pirâmide e cumpre um papel social, paga impostos e está dentro da legalidade então deve ter apoio", conclui.

Entenda o caso
A atuação da empresa em todo o país foi suspensa por decisão da justiça acreana no dia 18 de junho, pela juíza Thais Borges. A Telexfree é suspeita de atuar em um esquema de pirâmide financeira, ilegal no Brasil.

No dia 6 de julho, a juíza Thaís Borges determinou o desbloqueio das contas bancárias de duas empresas Wolrdschanger Intermediação de Negócios LTDA e Simternet Tecnologia da Comunicação LTDA, que fazem parte do grupo Telexfree. No entendimento da magistrada, as contas das empresas não fazem parte do processo em curso.

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