" Sigo em frente, pra frente eu vou
sigo enfrentando as ondas onde muita gente naufragou ..."



terça-feira, 27 de agosto de 2013

Armando elogia relatório da CPMI da Violência Contra a Mulher


















Por Cláudio Santos

Membro da CPMI da Violência Contra a Mulher, o senador Armando Monteiro (PTB) participou da sessão solene do Congresso Nacional que homenageou os sete anos da Lei Maria da Penha e entregou à presidente Dilma Rousseff (PT) o relatório final da comissão. Armando votou favorável a esse relatório, quando foi aprovado na comissão, e defendeu, na oportunidade, que o país precisa mudar o atual quadro de extrema violência contra a mulher.

“Sei do sério trabalho realizado quando a comissão percorreu diferentes estados do país para, ao final, produzir um relatório extremamente sintetizado com as exigências do Brasil, para mudar este quadro de extrema violência contra a mulher”, disse o senador.

Os sete projetos apresentados com o relatório final da CPI da Violência contra a Mulher podem ser votados nesta semana pelo plenário do Senado. Entre as propostas, o que define o crime de feminicídio como uma "forma extrema de violência de gênero que resulta na morte da mulher".

De acordo com o texto, o crime pode ocorrer em três situações: quando há relação íntima (de afeto ou parentesco) entre vítima e agressor, quando há qualquer tipo de violência sexual e quando há mutilação ou desfiguração da vítima. A tipificação do feminicídio no Código Penal é importante porque reconhece, sob a forma da lei, que mulheres estão sendo mortas pela razão de serem mulheres, "expondo a desigualdade de gênero que persiste em nossa sociedade".

Além desta questão, há a classificação da violência doméstica como crime de tortura; o artigo que prevê atendimento especializado no SUS; o que permite às vítimas receber da previdência uma ajuda temporária; o que cria o Fundo Nacional de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres; o que destina parte dos recursos do Fundo Penitenciário Nacional à manutenção de casas de abrigo que acolham vítimas de violência doméstica; e o que exige rapidez na análise da prisão preventiva para os agressores.

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