" Sigo em frente, pra frente eu vou
sigo enfrentando as ondas onde muita gente naufragou ..."



sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Base de Geraldo vai prestar queixas do gestor a Eduardo

















Por Cláudio Santos


Insatisfeitos com a dificuldade de diálogo que se estabeleceu com a Prefeitura do Recife (PCR) desde que o prefeito Geraldo Julio (PSB) tomou posse, um grupo de 15 vereadores está articulando uma reunião com o governador Eduardo Campos (PSB) – mentor político do gestor municipal – para apresentar um rosário de queixas. A intenção, de acordo com o grupo, é procurar um representante do Palácio do Campo das Princesas na próxima semana.

A comissão é formada pelos vereadores Vicente André Gomes (PSB), Augusto Carreras (PV), Amaro Cipriano (PSB), Estéfano Menudo (PSB), Eurico Freire (PV), Felipe Francismar (PSB), Jairo Brito (PT), Osmar Ricardo (PT), Eduardo Chera (PTN), André Ferreira (PMDB), Isabella de Roldão, Alfredo Santana (PRB), Marcos de Bria (PTdoB), Antônio Luiz Neto (PTB) e Eduardo Marques (PTB).

O principal problema enfrentado hoje pelos vereadores é a dificuldade em conseguir que seus pleitos – calçamento de ruas, fechamento de buracos e melhorias nas escolas e postos de saúde – sejam atendidos pela prefeitura.

O prefeito teria disponibilizado dois secretários municipais para fazer a ponte com a base: Sileno Guedes (Governo e Participação Social) e Fred Oliveira (Articulação Política). Entretanto, segundo informações de bastidor, um secretário termina por desfazer os acordos estabelecidos pelo outro. “Ninguém sabe quem é que resolve os problemas políticos”, disparou um vereador aliado, em reserva.

Em uma reunião recente, o vereador Vicente André Gomes chegou a chorar diante da pressão que vem recebendo dos pares e dos secretários do Palácio do Capibaribe. De um lado estão os colegas que reclamam das dificuldades em conseguir atender suas bases, de outro, está a prefeitura, que pressiona o Legislativo para que haja como o Executivo avalia que seja ideal.

“Geraldo Julio está cometendo os mesmo erros que João da Costa cometeu no diálogo com a Câmara Municipal. A diferença é que Vicente coloca tudo para votar. A pauta do Executivo está limpa na Casa, sem nenhuma pendência. Aí, surge a pressão”, esclarece outro governista.

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