Por Cláudio Santos
Faltando
24 dias para as eleições, o candidato do PSDB a prefeito do
Recife, Daniel Coelho, chegou a 19% das intenções de voto, segundo
pesquisa do Datafolha. É, sem dúvida, um dos fenômenos eleitorais da
sucessão do prefeito João da Costa (PT) ao lado do socialista Geraldo
Júlio.
Quanto
a este, há uma explicação lógica para o seu crescimento: a campanha
maciça pelos meios de comunicação e na propaganda eleitoral associando
seu nome à imagem do governador Eduardo Campos.
E
isso já era previsível. Mas Daniel, não. É um caso completamente
diferente, um case. Saiu do patamar de cinco pontos percentuais para a
casa dos 20, aparece empatado, tecnicamente, com Humberto Costa, de quem
pode “roubar” a oportunidade de disputar o segundo turno.
Daniel
não tem por trás dele nenhuma máquina administrativa, seu arco de
alianças é possível se contar nos dedos, seu tempo no guia é curtíssimo e
não há padrinhos para bomba-lo. Como explicar, então, seu crescimento?
Vem
falando o que o povo quer ouvir, seu guia é leve e parece já ter
cativado um segmento expressivo do eleitorado: os jovens, na faixa de 16
a 24 anos. Daniel pode ser a Marina Silva de calça de 2012, que ganhou
de Dilma no Recife nas eleições presidenciais em 2010.
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