" Sigo em frente, pra frente eu vou
sigo enfrentando as ondas onde muita gente naufragou ..."



quinta-feira, 13 de setembro de 2012

O fenômeno Daniel



   



Por Cláudio Santos  
Faltando 24 dias para as eleições, o candidato do PSDB a prefeito do Recife, Daniel Coelho, chegou a 19% das intenções de voto, segundo pesquisa do Datafolha. É, sem dúvida, um dos fenômenos eleitorais da sucessão do prefeito João da Costa (PT) ao lado do socialista Geraldo Júlio.
Quanto a este, há uma explicação lógica para o seu crescimento: a campanha maciça pelos meios de comunicação e na propaganda eleitoral associando seu nome à imagem do governador Eduardo Campos.
E isso já era previsível. Mas Daniel, não. É um caso completamente diferente, um case. Saiu do patamar de cinco pontos percentuais para a casa dos 20, aparece empatado, tecnicamente, com Humberto Costa, de quem pode “roubar” a oportunidade de disputar o segundo turno.
Daniel não tem por trás dele nenhuma máquina administrativa, seu arco de alianças é possível se contar nos dedos, seu tempo no guia é curtíssimo e não há padrinhos para bomba-lo. Como explicar, então, seu crescimento?
Vem falando o que o povo quer ouvir, seu guia é leve e parece já ter cativado um segmento expressivo do eleitorado: os jovens, na faixa de 16 a 24 anos. Daniel pode ser a Marina Silva de calça de 2012, que  ganhou de Dilma no Recife nas eleições presidenciais em 2010.

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