A Fifa vai anunciar apenas em outubro a sede do jogo de abertura da Copa do Mundo. A medida serve como um “refresco” para a cidade de São Paulo e o Corinthians, que correm contra o tempo para viabilizar a construção do Fielzão, estádio em Itaquera, na zona leste de São Paulo, que deve ser usado na abertura do Mundial.
Inicialmente, o anúncio seria feito em 30 de julho, no mesmo dia em que a Fifa realizará, no Rio, o sorteio das eliminatórias da Copa. O secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke, havia estabelecido como meta o fim de julho e Joseph Blatter, presidente da Fifa, chegou a fazer ameaças se a data não fosse respeitada.
A entidade não confirmou se o adiamento tem a ver com algum pleito do Corinthians ou do comitê paulista, mas informou que não haverá novas reuniões do Comitê Organizador até o sorteio, o que impediria a definição da sede do jogo de abertura. A Secretaria Especial para Assuntos da Copa, ligada à prefeitura de São Paulo, diz que não foi informada oficialmente sobre a decisão.
São Paulo é a cidade mais cotada para receber a partida inicial, mas precisa superar uma série de empecilhos, a começar pela falta do estádio, que até agora está apenas no papel. O Corinthians iniciou o trabalho de terraplanagem do terreno, e ainda precisa, entre outras coisas: assinar contrato com a Odebrecht, construtora responsável pela obra; retirar os dutos da Transpetro que passam pelo terreno; e conseguir o dinheiro para construir o estádio.
Neste último item, um passo foi dado nesta quarta-feira (29), com a aprovação de um projeto de isenção fiscal que permitirá ao clube economizar até R$ 420 milhões em impostos municipais – o clube ainda pode vender esses bônus, por preço abaixo do valor de face, para conseguir dinheiro em caixa antes do prazo e, assim, tocar a obra. Inicialmente, o anúncio seria feito em 30 de julho, no mesmo dia em que a Fifa realizará, no Rio, o sorteio das eliminatórias da Copa. O secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke, havia estabelecido como meta o fim de julho e Joseph Blatter, presidente da Fifa, chegou a fazer ameaças se a data não fosse respeitada.
A entidade não confirmou se o adiamento tem a ver com algum pleito do Corinthians ou do comitê paulista, mas informou que não haverá novas reuniões do Comitê Organizador até o sorteio, o que impediria a definição da sede do jogo de abertura. A Secretaria Especial para Assuntos da Copa, ligada à prefeitura de São Paulo, diz que não foi informada oficialmente sobre a decisão.
São Paulo é a cidade mais cotada para receber a partida inicial, mas precisa superar uma série de empecilhos, a começar pela falta do estádio, que até agora está apenas no papel. O Corinthians iniciou o trabalho de terraplanagem do terreno, e ainda precisa, entre outras coisas: assinar contrato com a Odebrecht, construtora responsável pela obra; retirar os dutos da Transpetro que passam pelo terreno; e conseguir o dinheiro para construir o estádio.
O projeto, no entanto, ainda precisa ser aprovado em segundo turno antes de ser executado pelo prefeito Gilberto Kassab. Outros R$ 400 milhões devem ser emprestados pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), do governo federal, mas para isso é preciso que o Corinthians e a construtora assinem um contrato e montem uma empresa que será responsável por gerir a obra.
Longa história
Além de São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Salvador têm interesse em realizar o jogo de abertura, numa batalha política que começou em 2007, quando o país foi escolhido como sede do Mundial. No projeto original, a capital paulista receberia a abertura da Copa no Morumbi, mas o projeto de reforma do estádio, que pertence ao São Paulo, foi rejeitado várias vezes pela Fifa até ser excluído definitivamente no ano passado.
Surgiu então o Fielzão, que já estava nos planos do Corinthians por causa do centenário do clube. O problema é que o projeto original para construção do estádio previa uma capacidade de 48 mil torcedores, insuficiente para receber o jogo de abertura, que exige no mínimo 65 mil espectadores.
O Corinthians apresentou então um novo projeto, com uma espécie de “puxadinho”, com arquibancadas provisórias que receberiam mais 19 mil pessoas, e seriam desmontadas após a Copa. Esse projeto, aliás, ainda não foi aprovado na prefeitura de São Paulo.
Por conta do atraso, muito criticado pelo presidente da Fifa, Joseph Blatter, e pelo ministro do Esporte, Orlando Silva, São Paulo já foi barrada de receber a Copa das Confederações de 2013, evento que a entidade usa como teste para as instalações do Mundial. A competição será disputada em apenas cinco cidades: Rio, Brasília, Belo Horizonte, Salvador e Porto Alegre.
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