Dez parlamentares eleitos no ano passado declararam ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ser donos ou sócios de empresas de consultoria - mas todos negam semelhanças entre sua situação e a do ex-ministro Antonio Palocci, que despertou suspeitas de conflito de interesses ao faturar cerca de R$ 20 milhões nos últimos quatro anos. Na bancada dos consultores, vários afirmam que suas empresas estão inativas. É o caso, por exemplo, do deputado e ex-governador de Minas Gerais Newton Cardoso (PMDB), controlador da NC Participações e Consultoria, empresa com capital social de R$ 5,36 milhões. Outro caso é o do senador Tião Viana (PT-AC), sócio da Ambiente Engenharia e Consultoria, com capital de R$ 15 mil.
O deputado João Maia (PR-RN) declarou ter cotas em quatro consultorias - a soma das participações não chegava a R$ 10 mil no ano passado. Segundo ele, apenas uma das empresas continua ativa, para recebimento de um aluguel comercial.
Anthony Garotinho (PR), deputado pelo Rio de Janeiro, relacionou entre seus bens cotas da W11 Consultoria e Assessoria Empresarial. Segundo ele, o "W" se refere ao nome de seu filho, Wladimir, controlador da empresa. "Nunca prestei consultoria para ninguém", declarou.O deputado João Maia (PR-RN) declarou ter cotas em quatro consultorias - a soma das participações não chegava a R$ 10 mil no ano passado. Segundo ele, apenas uma das empresas continua ativa, para recebimento de um aluguel comercial.
Magno Martins
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