A Câmara Municipal quer quase dobrar o salário do prefeito Gilberto Kassab (sem partido) e elevar em 250% os vencimentos dos 27 secretários. Os vereadores também devem votar também a proposta de pagar, pela primeira vez, 13.º salário - tema polêmico, motivo de decisão contrária até no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
O impacto nas contas públicas paulistanas será de R$ 4.802.377,46 anuais - só com os 12 salários.
O projeto com os novos vencimentos foi apresentado pela Mesa Diretora. Se aprovado, eleva o salário do prefeito de R$ 12.384 para R$ 24.117,62. Proposta semelhante foi barrada no fim de 2010 pela bancada do PSDB. Fixava subsídios do prefeito em 90,25% do teto constitucional do STF (Supremo Tribunal Federal), o que elevaria o salário de Kassab para R$ 20 mil mensais.
Em janeiro, por lei federal e pelo teto do STF, Kassab poderia ter elevado os vencimentos para esse patamar, mas abriu mão do acréscimo. Na época, porém, ressaltou ser justo um projeto com aumento para os secretários, cujos vencimentos estariam defasados em relação ao mercado.
Se aprovado em duas votações com o apoio de 28 dos 55 parlamentares, o texto veta a participação dos secretários nesses conselhos. Os jetons representam R$ 3,5 milhões anuais.
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