Líderes do PSDB na Câmara dos Deputados apresentaram representação nesta quarta-feira (22) ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, em que pedem a reabertura das investigações sobre o suposto esquema de compra, em 2006, de um dossiê contra políticos tucanos. O episódio ficou conhecido como dossiê dos "aloprados", após o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter classificado como aloprados os petistas que participaram do caso.
O PSDB quer que o PGR apure se o ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, teve responsabilidade no episódio. Na época, Mercadante era candidato ao governo de São Paulo. O caso voltou à tona após a revista "Veja" publicar, no último fim de semana, entrevista com o secretário-adjunto de Desenvolvimento Econômico do Distrito Federal, Expedito Veloso, que teria admitido em gravações o envolvimento de Mercadante na compra dos dados sobre os tucanos.
De acordo com o líder do PSDB na Câmara, Duarte Nogueira (SP), que protocolou a representação, o pedido se refere tanto à investigação sobre Mercadante quanto aos demais participantes do suposto esquema. "A representação dá materialidade a um fato novo e extremamente relevante, que é a declaração de Expedito Veloso, um dos aloprados. Entendemos que agora há elementos para reabertura do inquérito. Entendemos nessa representação, pelas provas que trazemos, que Mercadante foi o mentor intelectual e um dos arrecadadores do dinheiro que a Polícia Federal acabaria apreendendo, R$ 1,7 milhões, em reais e dólares."
Além de Duarte Nogueira, conversaram com o PGR os deputados federais Carlos Sampaio (PSDB-SP) e Vanderlei Macris (PSDB-SP).
Na terça (21), o Ministério Público Federal em Mato Grosso solicitou à Polícia Federal (PF) que investigue o conteúdo da reportagem da revista "Veja" do último fim de semana.
Nesta segunda-feira (20), Mercadante negou envolvimento no episódio lembrando que uma comissão parlamentar de inquérito investigou o caso e sem que o nome dele fosse citado por nenhum dos envolvidos. "Tivemos cinco anos atrás uma CPI. Todas as pessoas envolvidas foram ouvidas. Eu nunca fui citado nesse momento", afirmou.
"Tivemos um parecer do procurador-geral da República dizendo que eu não tinha qualquer indício de participação nesse episódio", disse Mercadante. Ele chegou a ser indiciado pelo caso em 2006, mas a ação foi arquivada com base num parecer do Ministério Público Federal. Com o pedido feito pelo MPF, a PF deve indicar um delegado para cuidar do inquérito, que integra um processo que tramita atualmente na Justiça Federal.
Mercadante disse estar “totalmente de acordo” com a realização de novas investigações sobre sua suposta participação no escândalo: “Se as pessoas quiserem voltar a investigar, estou totalmente de acordo. Estou disposto a participar de qualquer forma, em qualquer lugar, qualquer tema da vida pública. Sou um homem transparente."
O PSDB quer que o PGR apure se o ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, teve responsabilidade no episódio. Na época, Mercadante era candidato ao governo de São Paulo. O caso voltou à tona após a revista "Veja" publicar, no último fim de semana, entrevista com o secretário-adjunto de Desenvolvimento Econômico do Distrito Federal, Expedito Veloso, que teria admitido em gravações o envolvimento de Mercadante na compra dos dados sobre os tucanos.
De acordo com o líder do PSDB na Câmara, Duarte Nogueira (SP), que protocolou a representação, o pedido se refere tanto à investigação sobre Mercadante quanto aos demais participantes do suposto esquema. "A representação dá materialidade a um fato novo e extremamente relevante, que é a declaração de Expedito Veloso, um dos aloprados. Entendemos que agora há elementos para reabertura do inquérito. Entendemos nessa representação, pelas provas que trazemos, que Mercadante foi o mentor intelectual e um dos arrecadadores do dinheiro que a Polícia Federal acabaria apreendendo, R$ 1,7 milhões, em reais e dólares."
Além de Duarte Nogueira, conversaram com o PGR os deputados federais Carlos Sampaio (PSDB-SP) e Vanderlei Macris (PSDB-SP).
Na terça (21), o Ministério Público Federal em Mato Grosso solicitou à Polícia Federal (PF) que investigue o conteúdo da reportagem da revista "Veja" do último fim de semana.
"Tivemos um parecer do procurador-geral da República dizendo que eu não tinha qualquer indício de participação nesse episódio", disse Mercadante. Ele chegou a ser indiciado pelo caso em 2006, mas a ação foi arquivada com base num parecer do Ministério Público Federal. Com o pedido feito pelo MPF, a PF deve indicar um delegado para cuidar do inquérito, que integra um processo que tramita atualmente na Justiça Federal.
Mercadante disse estar “totalmente de acordo” com a realização de novas investigações sobre sua suposta participação no escândalo: “Se as pessoas quiserem voltar a investigar, estou totalmente de acordo. Estou disposto a participar de qualquer forma, em qualquer lugar, qualquer tema da vida pública. Sou um homem transparente."
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