" Sigo em frente, pra frente eu vou
sigo enfrentando as ondas onde muita gente naufragou ..."



quarta-feira, 22 de junho de 2011

Wilza Carla morreu esquecida pelo público


Corpo da vedete foi enterrado nesta terça-feira (21), no cemitério do Caju, no Rio
Divulgação 
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Wilza Carla estampa capa da extinta revista Manchete no auge de sua carreira de vedete

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Em seus últimos anos de vida, Wilza Carla sonhava com uma só coisa: ser reconhecida e amada pelo público, como foi um dia, num passado já distante.

O corpo da vedete foi enterrado na manhã desta terça (21), no cemitério São Francisco Xavier, conhecido como Caju, na região portuária do Rio de Janeiro. 


A capela B, onde o corpo foi velado, não estava cheia. 


Apenas familiares e amigos mais íntimos acompanharam o cortejo fúnebre. 


Aos 75 anos, Wilza já era um rosto desconhecido por grande parte do público e da mídia, sempre ávida por novas estrelas. 


Vedete dos tempos de ouro do teatro de revista, ela ainda conseguiu dar fôlego à carreira nas décadas de 1970 e 1980, participando de novelas e programas de TV - ela chegou a ser jurada de Silvio Santos. 


A personagem que a fez entrar para história foi a Dona Redonda, de
Saramandaia (1976), que explodia no último capítulo de tanto comer.

Aliás, a gordura da ex-vedete sempre exerceu um fascínio no público. Ver as novas formas daquela moça de corpo perfeito tempos atrás foi motivo de muito falatório e também muita mídia para Wilza. 


A última novela que fez foi
Ana Raio e Zé Trovão, de 1990, na extinta Manchete. Emissora homônima da revista que a levou ao estrelato, estampando seu rosto na capa. 

Recentemente, Wilza só aparecia na TV para contar ao público seu sofrimento atual. Luciana Gimenez e Sônia Abrão foram os poucos nomes que abriram espaço para ela nos últimos tempos.


Recolhida em São Paulo, vivia com uma aposentadoria de um salário mínimo, praticamente no anonimato. 


Wilza sofria de problemas cardíacos, Mal de Alzheimer e também de diabetes, além de lidar com as consequências de um acidente vascular cerebral sofrido em 1994. 


Seu único consolo, antes de morrer, era o cuidado da filha, Paola. Porque o Brasil já havia se esquecido dela há muito tempo.


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