Dilma está bem próxima de completar o primeiro aniversário da sua gestão sem nomear boa parte do segundo escalão. No Nordeste, estruturas como a Chesf, Sudene, Banco do Nordeste e Codevasf continuam com seus dirigentes da era Lula e não se fala mais no assunto.
Nem mesmo o PT e o PSB, que vinham travando uma briga pelo controle da Chesf, tratam mais do pleito. Sabendo que Dilma havia colocado na geladeira a discussão do segundo escalão, o governador Eduardo Campos priorizou a eleição da mãe para o Tribunal de Contas da União e o que se diz em Brasília é que não terá mais força para emplacar João Bosco no comando da Chesf.
Se a presidente não optar pela continuidade de Dilton da Conti, que faz um bom trabalho, o PT baiano – leia-se governador Jacques Wagner – terá muito mais chances de arrebatar para si o controle da instituição.
A cota, portanto, do governador pernambucano em Brasília estaria já preenchida com Fernando Bezerra na Integração Nacional e Ana Arraes no TCU. Diferentemente de Lula, Dilma preferia que para a vaga de Ubiratan Aguiar no TCU fosse eleito pela sua base na Câmara dos Deputados o agora ministro Aldo Rebelo.
Eduardo enfrentou as resistências da presidente, se aliou até aos líderes da oposição no Congresso e governadores do outro lado da banca oficial, como Geraldo Alckmin, de São Paulo, e conseguiu a maioria dos votos para derrotar Aldo. Mas pode arquivar o seu projeto de ver João Bosco na Chesf.
Magno Martins
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" Sigo em frente, pra frente eu vou
sigo enfrentando as ondas onde muita gente naufragou ..."
sigo enfrentando as ondas onde muita gente naufragou ..."
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Eduardo perde a Chesf
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