Campinas, SP, 21 (AFI) – O futebol brasileiro tem presenciado nos últimos anos o repatriamento de vários craques do exterior como Ronaldo Fenômeno, Adriano Imperador e Ronaldinho Gaúcho. E o fortalecimento da economia aliada ao aumento de receita dos clubes também permitiu ao Santos renovar com Neymar, maior promessa do futebol mundial, até 2014. Agora o futebol brasileiro está prestes a presenciar a maior “mala branca” (prêmio por vitória) de sua história: R$ 2 milhões.
É quanto o Vila Nova deve receber para impedir a vitória do Sport Recife, sábado à tarde, no Estádio Serra Dourada, pela 38.ª rodada, a última do Campeonato Brasileiro da Série B. Metade deste valor ficaria para Bragantino e a outra para o Vitória, clubes diretamente interessados no resultado. Nada mal para quem está com quase quatro meses de salários atrasados, no caso os jogadores goianos.
No caso do tropeço – empate ou derrota – do Sport, quarto colocado, com 58 pontos e saldo de 17 gols, o Bragantino, com 58 pontos e saldo de 13 gols, voltaria ao páreo desde que superasse o Paraná, em Curitiba.
Mala pernambucana
Por isso se espera também uma gorda mala branca para o Paraná, ainda com mínimas chances de rebaixamento, tanto do Sport, como do Vitória.
Até o ASA, ameaçado pelo descenso, teria seu prêmio aumentado pelo Sport, para que derrube o Vitória, em Arapiraca. O time pernambucano também está preocupado com o Boa Esporte, que pode igualá-lo em pontos, em caso de um empate do Sport, e uma vitória do time mineiro sobre o rebaixado e lanterna Duque de Caxias. Por isso, uma “malinha” deve seguir também para Volta Redonda.
“Se eles têm dinheiro, o Sport também tem”, teria dito na sala da presidência do Sport, um diretor do clube, que não quis revelar seu nome.
O Sport também abriria os cofres para se garantir. Gastaria um total de R$ 1,5 milhão, sendo R$ 500 mil para Paraná, mais R$ 500 para o ASA e outros R$ 500 mil para o Duque de Caxias.
Ninguém confirma nada
Mas se estes valores são dados como certos pelos próprios dirigentes envolvidos e daqueles que conhecem mais de perto os bastidores do futebol.Mas ninguém ousa confirmar nada publicamente. Pelo contrário, todos desmentem a mala branca.
“Eu tenho a folha de pagamento mais barata da Série B, em torno de R$ 300 mil. Além disso, sou um clube pobre e que não tem dinheiro para tanto exagero”, bradou o presidente Marco Chedid, do Bragantino, garantindo estar mais preocupado com a vitória do seu time diante do Paraná do que com as disputas milionários de seus poderosos concorrentes.
“Se eu tivesse vencido o ASA (perdeu por 1 a 0 em casa) eu estaria a um ponto da vaga. Agora todos os times vão ter que correr muito, até o nosso diante do Paraná, que é um clube tradicional”.
Em Recife, o volante Robston, do Sport parece ter sintetizado bem o espírito desta extravagante rodada de mala branca.
“Os times por ai podem mandar 10, 20, 30 milhões, que não vai adiantar nada. Nós jogadores do Sport sabemos que precisamos entrar e comer grama, porque o sofrimento foi muito grande para nós chegarmos nesta última rodada numa situação levemente superior aos demais”.
Um simples negócio
E está enganado quem pensa que os dirigentes dos clubes envolvidos na mala branca estão loucos. Muito pelo conrário. Estão agindo com a razão. A volta à elite vai garantir a estes times cotas milionárias pela transmissão de televisão e outros direitos.
Algo em torno de R$ 40 milhões para Sport e Vitória, que faziam parte do Clube dos 13 e estavam na Série A há pouco tempo. O Sport caiu em 2009 e o VItória em 2010. E vale uma cota de R$ 30 milhões para o Bragantino, que frequentou a Série A entre 1991 até 1998, mas tem menos tradição no futebol nacional.
Do Futebol Interior
É quanto o Vila Nova deve receber para impedir a vitória do Sport Recife, sábado à tarde, no Estádio Serra Dourada, pela 38.ª rodada, a última do Campeonato Brasileiro da Série B. Metade deste valor ficaria para Bragantino e a outra para o Vitória, clubes diretamente interessados no resultado. Nada mal para quem está com quase quatro meses de salários atrasados, no caso os jogadores goianos.
Como este prêmio, normalmente, é dividido em 30 partes, cada um embolsaria algo como R$ 65 mil. Ou o equivalente a um carro zero quilômetro da marca FIT – da Honda. Imagine a cena com cinco carretas – tipo cegonha – chegando na porta do Serra Dourada com os 30 carros? Seria uma imagem histórica.
Na divisão dos prêmios além dos titulares se distribui parte aos jogadores reservas, membros da comissão técnica, e às vezes sobram partes menores até para funcionários de menor expressão como cozinheiros e faxineiros (roupeiros entram costumeiramente no rateio dos bichos).No caso do tropeço – empate ou derrota – do Sport, quarto colocado, com 58 pontos e saldo de 17 gols, o Bragantino, com 58 pontos e saldo de 13 gols, voltaria ao páreo desde que superasse o Paraná, em Curitiba.
Mala pernambucana
Por isso se espera também uma gorda mala branca para o Paraná, ainda com mínimas chances de rebaixamento, tanto do Sport, como do Vitória.
Até o ASA, ameaçado pelo descenso, teria seu prêmio aumentado pelo Sport, para que derrube o Vitória, em Arapiraca. O time pernambucano também está preocupado com o Boa Esporte, que pode igualá-lo em pontos, em caso de um empate do Sport, e uma vitória do time mineiro sobre o rebaixado e lanterna Duque de Caxias. Por isso, uma “malinha” deve seguir também para Volta Redonda.
“Se eles têm dinheiro, o Sport também tem”, teria dito na sala da presidência do Sport, um diretor do clube, que não quis revelar seu nome.
O Sport também abriria os cofres para se garantir. Gastaria um total de R$ 1,5 milhão, sendo R$ 500 mil para Paraná, mais R$ 500 para o ASA e outros R$ 500 mil para o Duque de Caxias.
Ninguém confirma nada
Mas se estes valores são dados como certos pelos próprios dirigentes envolvidos e daqueles que conhecem mais de perto os bastidores do futebol.Mas ninguém ousa confirmar nada publicamente. Pelo contrário, todos desmentem a mala branca.
“Eu tenho a folha de pagamento mais barata da Série B, em torno de R$ 300 mil. Além disso, sou um clube pobre e que não tem dinheiro para tanto exagero”, bradou o presidente Marco Chedid, do Bragantino, garantindo estar mais preocupado com a vitória do seu time diante do Paraná do que com as disputas milionários de seus poderosos concorrentes.
“Se eu tivesse vencido o ASA (perdeu por 1 a 0 em casa) eu estaria a um ponto da vaga. Agora todos os times vão ter que correr muito, até o nosso diante do Paraná, que é um clube tradicional”.
Em Recife, o volante Robston, do Sport parece ter sintetizado bem o espírito desta extravagante rodada de mala branca.
“Os times por ai podem mandar 10, 20, 30 milhões, que não vai adiantar nada. Nós jogadores do Sport sabemos que precisamos entrar e comer grama, porque o sofrimento foi muito grande para nós chegarmos nesta última rodada numa situação levemente superior aos demais”.
Um simples negócio
E está enganado quem pensa que os dirigentes dos clubes envolvidos na mala branca estão loucos. Muito pelo conrário. Estão agindo com a razão. A volta à elite vai garantir a estes times cotas milionárias pela transmissão de televisão e outros direitos.
Algo em torno de R$ 40 milhões para Sport e Vitória, que faziam parte do Clube dos 13 e estavam na Série A há pouco tempo. O Sport caiu em 2009 e o VItória em 2010. E vale uma cota de R$ 30 milhões para o Bragantino, que frequentou a Série A entre 1991 até 1998, mas tem menos tradição no futebol nacional.
Do Futebol Interior
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