Dados do Ministério da Saúde divulgados nesta sexta-feira (4) mostram que mais de 40 mil brasileiros perderam a vida em acidentes de trânsito em 2010.
Ao todo, o SIM (Sistema de Informações de Mortalidade) contabilizou 40.610 mortes no ano passado. Em 2009, haviam sido 37.594 vítimas fatais.
De acordo com o levantamento, entre 2002 e 2010, o total de mortes em acidentes subiu 24%, saltando de 32.753 para 40.610.
No período, a maior parte das ocorrências foi registrada na região Norte (53%), seguida do Nordeste (48%), Centro-Oeste (22%), Sul (17%) e Sudeste (10%).
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que os números “revelam que o país vive uma verdadeira epidemia de lesões e mortes no trânsito”.
- Estamos atrás apenas da Índia, China, EUA e Rússia.
O número de internações de vítimas de acidentes no SUS (Sistema Único de Saúde) chegou a 145 mil no ano passado, 15% a mais que em 2009, o que exigiu um investimento público de R$ 190 milhões.
Motos
Das 40 mil mortes registradas no ano passado, 25% ocorreram em acidentes com motos. Entre 2002, e 2010, de acordo com o levantamento, a quantidade de mortes ocasionadas por motocicletas quase triplicou no país, indo de 3.744 para 10.143.
No Sudeste, onde estão as maiores cidades do país, esses números triplicaram. Foram de 940, em 2002, para 2.948, em 2010. Trata-se de um crescimento de 214%.
O mesmo índice cresceu 165% no Nordeste, 158% no Centro-Oeste, 147% no Norte e 144% no Sul.
Bebida
Padilha ressaltou a importância de adotar medidas de prevenção e fiscalização para reduzir o número de acidentes relacionados ao consumo de bebida alcoólica, como a operação Lei Seca.
Ao todo, o SIM (Sistema de Informações de Mortalidade) contabilizou 40.610 mortes no ano passado. Em 2009, haviam sido 37.594 vítimas fatais.
De acordo com o levantamento, entre 2002 e 2010, o total de mortes em acidentes subiu 24%, saltando de 32.753 para 40.610.
No período, a maior parte das ocorrências foi registrada na região Norte (53%), seguida do Nordeste (48%), Centro-Oeste (22%), Sul (17%) e Sudeste (10%).
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que os números “revelam que o país vive uma verdadeira epidemia de lesões e mortes no trânsito”.
- Estamos atrás apenas da Índia, China, EUA e Rússia.
O número de internações de vítimas de acidentes no SUS (Sistema Único de Saúde) chegou a 145 mil no ano passado, 15% a mais que em 2009, o que exigiu um investimento público de R$ 190 milhões.
Motos
Das 40 mil mortes registradas no ano passado, 25% ocorreram em acidentes com motos. Entre 2002, e 2010, de acordo com o levantamento, a quantidade de mortes ocasionadas por motocicletas quase triplicou no país, indo de 3.744 para 10.143.
No Sudeste, onde estão as maiores cidades do país, esses números triplicaram. Foram de 940, em 2002, para 2.948, em 2010. Trata-se de um crescimento de 214%.
O mesmo índice cresceu 165% no Nordeste, 158% no Centro-Oeste, 147% no Norte e 144% no Sul.
Bebida
Padilha ressaltou a importância de adotar medidas de prevenção e fiscalização para reduzir o número de acidentes relacionados ao consumo de bebida alcoólica, como a operação Lei Seca.
O ministro disse que apoia projetos de lei em discussão no Congresso Nacional que aumentam a pena para motoristas que sejam identificados alcoolizados e a anulação de qualquer parâmetro mínimo de nível alcoólico aceitável para quem está no volante.
Ele também comemorou a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que passou a definir como crime o ato de dirigir bêbado mesmo que não haja danos para outras pessoas.
- Este é um grande avanço e certamente vai contribuir para a redução das tristes estatísticas no trânsito, principalmente em um momento que o país vive esta epidemia de lesões e mortes por acidentes. A decisão do Supremo fortalece a posição do Ministério da Saúde em apoiar uma fiscalização mais rigorosa no trânsito.
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