Por Cláudio Santos
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, resolveu ontem, mais uma vez, fazer festa com o chapéu alheio.
Para reverter a tendência de queda na produção de automóveis, anunciou que, a partir de hoje, o governo não cobrará mais IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) de veículos de até 1.000 celindradas.
Com isso, o preço dos carros populares deve cair perto de 10%. A medida valerá até o mês de agosto e terá duas graves consequências:
Primeira: a redução do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que é formado pelo IPR e o Imposto de Renda.
Segunda: com o preço baixo, teremos mais carros circulando pelas ruas das grandes cidades, deixando o trânsito ainda mais caótico do que já estar. Se o governo queria dar isenção de imposto às indústrias automobilísticas, deveria abrir mão de sua parte e não da que pertence aos estados e aos municípios.
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