" Sigo em frente, pra frente eu vou
sigo enfrentando as ondas onde muita gente naufragou ..."



quarta-feira, 23 de maio de 2012

Sistema de parceria para transferência de tecnologias deve impulsionar fruticultura de base familiar no Sertão do Moxotó



Por Cláudio Santos

Irrigação é alternativa para convivência com o semiárido
Após ter acompanhado o governador Eduardo campos em uma maratona que passou por diversas cidades e distritos do Agreste e Sertão, assinando ordens de serviços para a construção de adutoras e sistemas simplificados de abastecimento para ajudar no enfrentamento da seca, o secretário de Agricultura e Reforma Agrária, Ranilson Ramos, esteve, neste final de semana, na agroindústria Famosa, em Inajá, no Moxotó, onde conheceu o Programa Piloto de Difusão e Transferência de Tecnologias Alternativas, desenvolvido em parceria com a AD-Diper e que promete ajudar no aumento da produtividade dos fruticultores de base familiar. A Famosa iniciou suas operações, no Estado, em janeiro.

A proposta de parceria entre grandes agroindústrias produtoras e exportadoras de frutas, sobretudo melão e melancia, além do repasse de tecnologias que assegurem a obtenção de frutos de alta qualidade e de melhor preço no mercado, consiste, também, no compromisso de compra da produção dos pequenos fruticultores a preços justos e sua exportação para estados com grande potencial de mercando, a exemplo de São Paulo, Minas Gerais, Rios de janeiro e Espírito Santo.

Inicialmente a Agroindústria Famosa, que trabalha com três variedades de melão e duas de melancia, está utilizando, em sistema de parceria, a unidade de embalagem da Associação dos Produtores de Inajá, e possui 512 hectares de área, das quais, mais de 300 ha já em produção. A meta e atingir 3 mil ha, em 2015. A empresa é considerada a maior exportadora de melão e melancia do mundo, com 65% do mercado internacional.

Segundo Ranilson Ramos, a transferência de tecnologia será feita em etapas, sendo beneficiados inicialmente 15 pequenos fruticultores da região que têm a água para irrigação garantida pelo rio Moxotó e por poços artesianos. “Esta é uma iniciativa inovadora, que deve se estender a outras culturas, a exemplo do coco, que já começa a despontar como uma nova alternativa para a geração de emprego e renda no pacote de medidas de enfrentamento da estiagem prolongada”. Destacou.

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