" Sigo em frente, pra frente eu vou
sigo enfrentando as ondas onde muita gente naufragou ..."



segunda-feira, 13 de agosto de 2012

COB quer Brasil no 'top 10' de medalhas em 2016


Pira olímpica antes da festa de encerramento dos Jogos Olímpicos de Londres 2012

Pira olímpica antes da festa de encerramento dos Jogos Olímpicos de Londres 2012 (Gary Hershorn/Reuters)
O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) anunciou neste domingo sua meta para 2016: terminar a competição entre os dez primeiros no quadro de medalhas. Em Londres, o Brasil terminou na 22º colocação, com dezessete medalhas, sendo três de ouro, cinco de prata e nove de bronze.
O COB avaliou como positiva a campanha na Grã-Bretanha, apesar do número de ouros igual ao obtido em Pequim 2008 e inferior ao de Atenas 2004. 'Alcançamos a meta inicial, que era de obter quinze medalhas. Conseguimos até um pouco mais”, avaliou Marcus Vinícius Freire, superintendente executivo de esportes do COB. “Queríamos ter metas maiores, mas fomos realistas. É lógico que poderia ter sido melhor, mas saímos de Londres felizes e com a sensação de dever cumprido. O Brasil teve a melhor preparação da sua história para estes Jogos.'

O objetivo revelado neste domingo é diferente do apresentado em maio. Na ocasião, Freire falou em trinta pódios em 2016. A explicação para o novo ponto de vista está em uma avaliação dos resultados em Londres. 'Notamos que o quadro geral de medalhas está cada vez mais pulverizado. Sete dos doze primeiros colocados tiveram menos pódios do que em Pequim e mais países conseguiram medalhas. Por isso acredito que seja possível chegar entre os dez primeiros sem necessariamente conquistar 30 medalhas', explicou.

Ao ser perguntado a razão pela qual o número de medalhas vem estagnando apesar de investimentos crescentes (R$ 11,6 milhões só para a missão de Londres, 28% a mais do que Pequim), o superintendente respondeu apenas com a frase: 'medalha não tem preço fixo'.
Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB, afirmou que conhece a necessidade de investimento para melhorar a posição do país nos próximos quatro anos. 'O trabalho para 2016 já começou. Trabalhamos em conjunto com as confederações e com o Ministério do Esporte para oferecer as melhores condições aos nossos atletas', declarou.

O dirigente máximo do esporte olímpico nacional fez um balanço por modalidades, elogiando o desempenho do judô, do boxe e do vôlei. Ele também chamou atenção para os 'pontos de atenção' – termo usado para falar das decepções – na natação, no atletismo, no tae kwon do, na vela e na ginástica feminina. (Portal de Veja)

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