Carro da juíza Patrícia Acioli perfurado por tiros
O
presidente do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio) Manoel Alberto Rebêlo
determinou reforço na segurança do juiz Fábio Uchôa, da 4ª Vara Criminal
de São Gonçalo. O medida foi adotada desde a noite de segunda-feira
(27), após o magistrado decretar a prisão do tenente-coronel Cláudio
Luiz de Oliveira, ex-comandante do Batalhão de São Gonçalo, suspeito de
ser o mandante da morte da juíza Patrícia Acioli, assassinada com 21
tiros na noite do dia 11 de agosto, em Niterói, Região Metropolitana do
Rio.- Desde segunda-feira à noite ele já conta com seguranças.
Ex-comandante do Batalhão de São Gonçalo é preso suspeito de mandar matar juíza em Niterói
O oficail foi preso na manhã desta terça-feira (27) e exonerado do comando do Batalhão da Maré (22º BPM), na zona norte carioca, onde trabalhava atualmente. A informação foi confirmada pela Polícia Militar por meio de nota.
De acordo com a corporação, ele está detido na carceragem do Batalhão de Choque (BPChoque) desde as primeiras horas da madrugada.
Após quase 50 dias de investigação que envolve Ministério Público, Polícia Civil e Polícia Militar, a 3ª Vara Criminal de Niterói, na região metropolitana, decretou na noite da última segunda-feira (26) a prisão do tenente-coronel Oliveira e de mais seis policiais militares.
Os PMs, que atuavam no Batalhão de São Gonçalo sob a tutela do então comandante, faziam parte do GAT (Grupamento de Ações Táticas) e são suspeitos de forjar um auto de resistência para acobertar a morte em junho de Diego Belieni, 18 anos, morador do morro do Salgueiro, em São Gonçalo.
Outros três policiais militares já estão presos por participação na morte da juíza e no assassinato do jovem do Salgueiro. O tenente Daniel Santos Benitez Lopes e os cabos Sérgio Costa Júnior e Jeferson de Araújo Miranda estão em unidades prisionais diferentes para evitar que combinem versão para depoimentos futuros.
R7
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