Por Jamildo Melo
As denúncias de corrupção envolvendo o Ministério do Esporte foram levadas à discussão em plenário, hoje, pelo deputado Daniel Coelho. O parlamentar informou ter protocolado – desde a divulgação de reportagem da Veja - um pedido de informação ao Governo do Estado, a fim de saber se existem contratos com o ministério em Pernambuco, dentro do Programa Segundo Tempo, foco das irregularidades apontadas.
“Temos que ter responsabilidade para não fazer pré-julgamento de ninguém. Mas é nosso papel acompanhar o caso e analisar os investimentos do ministério aqui no Estado”, declarou Daniel. “A renúncia do ministro Orlando Silve é benéfica para o país, mas não esclarece se houve ou não má utilização dos recursos públicos, por isso as investigações têm que continuar”.
Citando o caso de uma vereadora de São Paulo que administrava 17 convênios de 17 municípios e recebeu milhões de reais do Ministério do Esporte, via ONG, o deputado criticou a politização dos recursos públicos. “Não é justo uma ONG gerida por pessoas vinculadas ao mesmo partido do ministro ser beneficiada dessa forma”, avaliou.
O deputado ressaltou que a mistura entre o que é público e privado se tornou uma prática comum, que deve ser duramente combatida. “Anteontem, o prefeito do Recife, em uma reunião do Orçamento Participativo, fez discurso dizendo que queria ser reeleito. Era um evento pago com dinheiro público, para debater obras que devem ser feitas no Recife e o prefeito se aproveita para promover sua reeleição? Não podemos aceitar isso como algo normal”, defendeu.
Em aparte, o deputado Maviael Cavalcanti afirmou que as constantes denúncias de corrupção merecem ser debatidas exaustivamente pelos parlamentares. “Se nos calamos, é como se estivéssemos de acordo com o que está acontecendo. Precisamos refletir”, disse ele.
“Temos que ter responsabilidade para não fazer pré-julgamento de ninguém. Mas é nosso papel acompanhar o caso e analisar os investimentos do ministério aqui no Estado”, declarou Daniel. “A renúncia do ministro Orlando Silve é benéfica para o país, mas não esclarece se houve ou não má utilização dos recursos públicos, por isso as investigações têm que continuar”.
Citando o caso de uma vereadora de São Paulo que administrava 17 convênios de 17 municípios e recebeu milhões de reais do Ministério do Esporte, via ONG, o deputado criticou a politização dos recursos públicos. “Não é justo uma ONG gerida por pessoas vinculadas ao mesmo partido do ministro ser beneficiada dessa forma”, avaliou.
O deputado ressaltou que a mistura entre o que é público e privado se tornou uma prática comum, que deve ser duramente combatida. “Anteontem, o prefeito do Recife, em uma reunião do Orçamento Participativo, fez discurso dizendo que queria ser reeleito. Era um evento pago com dinheiro público, para debater obras que devem ser feitas no Recife e o prefeito se aproveita para promover sua reeleição? Não podemos aceitar isso como algo normal”, defendeu.
Em aparte, o deputado Maviael Cavalcanti afirmou que as constantes denúncias de corrupção merecem ser debatidas exaustivamente pelos parlamentares. “Se nos calamos, é como se estivéssemos de acordo com o que está acontecendo. Precisamos refletir”, disse ele.
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