Uma
adolescente de 16 anos, moradora do bairro Rendeiras, em Caruaru,
Agreste pernambucano, está revoltada com a falta de assistência médica
prestada no município. Tudo aconteceu durante uma forte crise de asma
que ela sofreu. Grávida de dois meses, o marido dela ficou preocupado diante das reclamações de dores que ela vinha sentindo.
Ele
teria ligado para o SAMU, que não teria atendido ao pedido de socorro. A
adolescente perdeu o bebê e culpa a demora no atendimento. “Eu
passei muito mal e pedi a ajuda para o SAMU. Informei o que estava
acontecendo e eles disseram que não tinham nenhuma viatura para
realizar o atendimento. Eles informaram que para realizar o atendimento
tinha que ser algo mais grave”, informou.
A adolescente é natural de São Paulo e mudou-se para Caruaru há menos de um ano. E por conta das frequentes crises de asmas sempre recorre ao serviço do SAMU. O socorro foi prestado por uma viatura da policia militar que conduzia a jovem a Maternidade Jesus Nazareno.
Ao realizar a ultrassom foi diagnosticado que o bebê estava morto. “Eu não consegui dormir durante toda a noite por conta das dores. Fiquei surpresa ao receber a noticia que perdi o meu bebê por conta da omissão do atendimento de um serviço que pode salvar vidas”, disse a menor bastante revoltada com a situação.
Não
é a primeira vez que acontece isso com o Samu de Caruaru. No inicío do
ano, um cidadão agonizou até morrer nas próximidades de um viaduto que
está sendo construído na Br-104 .
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