Uma das medalhas de ouro mais esperadas da delegação brasileira nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara era a de Fabiana Murer, no salto com vara. Contudo, a brasileira foi surpreendida nesta segunda-feira (24) pela cubana Yarisley Silva. Durante visita ao estúdio da Record no México, a atleta deu entrevista ao R7 e tranquilizou os torcedores quanto ao seu desempenho na Olimpíada de Londres, em 2012.
Murer faz visita ao estúdio da Record no México
De acordo com a saltadora, ela não estava no máximo de sua forma em Guadalajara, pois alcançou seu pico no Mundial, disputado em agosto, na Coreia do Sul. Segundo a campeã mundial, para os Jogos de Londres tudo será diferente.
R7 – Fabiana, como você avalia a competição e o seu resultado?
Fabiana Murer - Eu falava que com 4,70 m eu ganharia a competição, mas a cubana surpreendeu e melhorou a marca dela. Eu esperava que ela desse trabalho e infelizmente não consegui superá-la. Mas gostei bastante do resultado. Atingi o objetivo de fazer essa marca e não estava na minha melhor forma física. Meu pico foi no Mundial. Tenho uma boa técnica e, por isso, consegui saltar 4,70 m, mas faltou um pouco de velocidade e força para saltos melhores.
R7 – Então você não considera a prata um alerta para Londres?Murer – Não. Para Londres, o trabalho começa tudo de novo. Eu sei que não estava 100%. No Mundial, eu poderia ter saltado 4,80 ou 4,90 m, mas não treinei para o Pan, apenas mantive o treinamento. Usamos essa estratégia porque eu não aguentaria treinar forte para ter outro pico no Pan. Dá para recuperar tudo em Londres. Lá será diferente. Murer faz visita ao estúdio da Record no México
De acordo com a saltadora, ela não estava no máximo de sua forma em Guadalajara, pois alcançou seu pico no Mundial, disputado em agosto, na Coreia do Sul. Segundo a campeã mundial, para os Jogos de Londres tudo será diferente.
R7 – Fabiana, como você avalia a competição e o seu resultado?
Fabiana Murer - Eu falava que com 4,70 m eu ganharia a competição, mas a cubana surpreendeu e melhorou a marca dela. Eu esperava que ela desse trabalho e infelizmente não consegui superá-la. Mas gostei bastante do resultado. Atingi o objetivo de fazer essa marca e não estava na minha melhor forma física. Meu pico foi no Mundial. Tenho uma boa técnica e, por isso, consegui saltar 4,70 m, mas faltou um pouco de velocidade e força para saltos melhores.
R7 – Alguns atletas, como o Cesar Cielo, costumam colar na parede do quarto as marcas que pretendem fazer. Você tem esse costume? Qual é a marca que deseja fazer?
Murer – Não colo no quarto, mas tenho marcas que eu quero fazer e que coloco na cabeça. Primeiro, quero chegar nos 4,90 m. Eu acho que neste ano eu tinha condição, mas acabou não saindo. Passei por um período difícil e de muito cansaço antes do Mundial, então reservo essa marca para o ano que vem.
R7 – Qual é a sua programação para o primeiro semestre e sua preparação para Londres?
Murer – O atletismo faz duas temporadas: pista coberta e pista aberta. A temporada fechada ocorre entre fevereiro e março, mas não vou fazer essa temporada. Vou passar o tempo treinando e, em maio, faço quatro competições, para estar 100% em Londres.
R7 – Como você espera a disputa no salto com vara em Londres?
Murer - Sei que vai ser uma prova muito competitiva e muito disputada. Tenho que melhorar minha técnica, meu salto. Eu ganhei o Mundial, mas a Olimpíada é grande a competição. Tenho que começar tudo de novo, pensar na eliminatória, pensar na final, saber as alturas, primeiro buscando o bronze, depois prata e depois, quem sabe, o ouro.
R7 – Você espera que a Yelena Isinbayeva vai se recuperar a tempo para ser uma rival na Olimpíada?
Murer - Eu conto com o fato de que ela vai se recuperar. Ela é muito experiente, esforçada. Depende só dela e da cabeça dela. Acredito que ela vai estar no bolo. Não creio que bata recorde mundial, mas é uma atleta muito cotada para a medalha de ouro.
A Rede Record transmite os Jogos Pan-Americanos de Guadalajara com exclusividade para a televisão aberta, ao lado da Record News. O R7 tem transmissões ao vivo das competições e uma cobertura completa dos eventos.
A emissora também mostrará a Olimpíada de Londres 2012 com exclusividade na TV aberta brasileira, e também pela internet. A Record detém ainda os direitos de transmissão dos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015 e da Olimpíada do Rio de Janeiro 2016.
R7
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