Depois
da confissão, a conta no 'pendura'. Nesta quarta-feira, Adriene Cirylo
admitiu em depoimento na 16ª DP (Barra da Tijuca) que ela própria
disparou acidentalmente na própria mão quando estava no carro de
Adriano, na madrugada de sábado, quando o atacante do Corinthians
deixava uma casa de shows na Zona Oeste do Rio. A estudante de 20 anos
deu entrada no Barra D’Or no mesmo dia do incidente, ficou em quarto
particular, foi submetida a uma cirurgia para reconstruir o dedo
indicador da mão esquerda pelo renomado médico Ricardo Laranjeira e
deixou uma dívida de R$ 82 mil – valor confirmado pela polícia -
pendente no hospital.
Adriene, em
companhia da sua advogada e dois inspetores da polícia, deixou o Barra
D’Or nesta quarta-feira sem pagar a conta. O Globoesporte.com apurou
que os setores financeiro e jurídico do hospital já agem para entrar
com uma ação judicial para receber os R$ 82 mil de despesas que
envolvem diárias no quarto (por dia R$ 1 mil), a cirurgia (R$ 25 mil),
medicamentos, utilização do centro cirúrgico, entre outros gastos.
Funcionários do hospital receberam recomendações para evitar
declarações sobre a pendenga.
Por
conta da delicada cirurgia, o mais recomendável seria que Adriene
permanecesse no hospital por, pelo menos, mais um dia. Mas a alta
aconteceu para que fosse realizada a acareação. Na hora da saída da
baleada, começou o impasse para saber quem pagaria a conta. Um homem
identificado como ex-marido de Adriene esteve no local, mas disse que a
quitação não dependia dele.
Depois de conversas internas entre diversos setores do Barra D’Or,
houve consenso de que dificultar a saída de Adriene ou adiar a alta para
outro dia só faria aumentar a dívida. Por isso, ela foi liberada e,
agora, o hospital pretende recorrer aos meios judiciais. Durante a
internação, a jovem pediu que não fossem divulgados boletins médicos
sobre seu estado de saúde e restringiu as visitas.
Desde o início das investigações, Adriano negava as acusações de
Adriene, que no seu primeiro depoimento disse que o jogador teria
disparado a arma. A princípio, o atacante se dispôs a pagar as despesas
de internação. Mas desistiu da ideia depois de ter sido acusado pela
estudante.
- Eu ia ajudar com as
despesas do hospital. Mas aí vi que ela estava armando...Não vou pagar
nada – afirmou Adriano, na segunda-feira.
Durante toda a quarta-feira, o caso teve prosseguimento até Adriene chorar, mudar seu depoimento e ter confessado que ela mesmo atirou contra a própria mão. Falta, agora, pagar a conta.Do G1
Foto: Marcelo Baltar
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