Dois bebês gêmeos que nasceram unidos por vários órgãos em Anajás, no
arquipélago do Marajó, no Pará, estão clinicamente estáveis, com
respiração espontânea, sem a ajuda de aparelhos. Os meninos, que
nasceram no último dia 19, têm cérebros distintos e duas colunas, mas
dividem os outros órgãos, como o coração. Os médicos descartaram a
possibilidade de cirurgia no momento.
As chances de sobrevivência dos bebês são pequenas, em razão das condições dos órgãos.
De acordo com a Santa Casa de Misericórdia do Pará, que trata os
garotos, chamados Jesus e Emanoel, não há previsão de alta. Nesta
semana, Neila Dahas, diretora assistencial da Santa Casa, os bebês
seriam gêmeos idênticos, mas acabaram nascendo colados, por causa do
atraso na divisão celular, que só aconteceu após o 13º dia de
fecundação.
– É importante entender que são duas crianças e não uma criança com
duas cabeças. Elas já foram submetidas a uma bateria de exames, que
constatou que ambas têm cérebros distintos e duas colunas, mas dividem
os outros órgãos.
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