A
agência de mergulho Ocean Dive, que atua na praia de Porto de Galinhas,
deverá ser interditada hoje. O secretário de projetos especiais de
Ipojuca, Othon Bezerra, afirmou que, em consulta ao Ministério do
Trabalho, ficou constatado que os instrutores de mergulho não estão
registrados na empresa. A Ocean Dive também está sendo investigada pela
polícia, desde a última segunda-feira, quando um computador com fotos de
partes íntimas de uma mulher foi apreendido. O caso veio à tona após
uma universitária de 19 anos denunciar, na semana passada, que um
instrutor da empresa puxou o biquíni dela e passou a mão num dos seus
seios durante mergulho nas piscinas naturais de Porto de Galinhas.
Após as denúncias feitas pelo Diario, a Secretaria de Segurança Cidadã adiantou uma operação para identificar empresas clandestinas e irregulares que atuam na praia mais badalada do Litoral Sul. Pelo menos cinco devem ser fechadas. A fiscalização acontecerá hoje. “Já temos conhecimento que a Ocean Dive não cumpriu uma das normas, pois não tinha funcionários cadastrados. Apenas sócios, portanto, poderiam trabalhar como instrutores, o que não era o caso”, afirmou Othon Bezerra. Por telefone, o proprietário da agência, Lauro Rodrigues, disse que não ia confirmar a denúncia. “Não posso dar informações sobre isso”, falou, rapidamente.
O delegado Paulo Rameh, responsável por investigar o suposto abuso sexual à universitária, ainda aguarda o resultado da perícia do Instituto de Criminalística. O órgão analisa as imagens encontradas no computador apreendido. Em depoimento, o suspeito negou as acusações. “Ele disse que só tomou conhecimento do problema com a vítima quando chegou à delegacia”, contou o delegado. O problema vem causando preocupação entre os instrutores de mergulho autorizados a atuarem na praia. “A maioria das pessoas que trabalha com essa atividade em Porto de Galinhas não é qualificada para exercer a função. É preciso mais fiscalização”, pediu Mário Romeiro, que trabalha com mergulho.
Após as denúncias feitas pelo Diario, a Secretaria de Segurança Cidadã adiantou uma operação para identificar empresas clandestinas e irregulares que atuam na praia mais badalada do Litoral Sul. Pelo menos cinco devem ser fechadas. A fiscalização acontecerá hoje. “Já temos conhecimento que a Ocean Dive não cumpriu uma das normas, pois não tinha funcionários cadastrados. Apenas sócios, portanto, poderiam trabalhar como instrutores, o que não era o caso”, afirmou Othon Bezerra. Por telefone, o proprietário da agência, Lauro Rodrigues, disse que não ia confirmar a denúncia. “Não posso dar informações sobre isso”, falou, rapidamente.
O delegado Paulo Rameh, responsável por investigar o suposto abuso sexual à universitária, ainda aguarda o resultado da perícia do Instituto de Criminalística. O órgão analisa as imagens encontradas no computador apreendido. Em depoimento, o suspeito negou as acusações. “Ele disse que só tomou conhecimento do problema com a vítima quando chegou à delegacia”, contou o delegado. O problema vem causando preocupação entre os instrutores de mergulho autorizados a atuarem na praia. “A maioria das pessoas que trabalha com essa atividade em Porto de Galinhas não é qualificada para exercer a função. É preciso mais fiscalização”, pediu Mário Romeiro, que trabalha com mergulho.
Do Diario de Pernambuco
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