Em
entrevista, ontem, ao Frente a Frente, o senador Jarbas Vasconcelos
(PMDB) rebateu uma crítica deste blogueiro, na coluna de sábado passado,
de que não fazia oposição ao Governo estadual, priorizando apenas o bom
combate a Dilma no plano federal.
“Sou
senador da República e me volto para temas nacionais sem nunca deixar
de lado questões importantes, como foi a intervenção do governador no
TCU com a eleição da sua mãe. Não vou entrar, no entanto, no rame-rame
do dia das questões estaduais. Isso é papel do deputado estadual”,
disse.
Derrotado
por Eduardo na eleição de 2010, Jarbas adotou uma postura diferenciada e
tem dedicado o seu mandato numa oposição firme e vigilante ao PT. Foi
assim com Lula, lá atrás, está sendo com Dilma agora.
Para
ele, não deve um senador fazer marcação cerrada a qualquer governo
estadual que seja. A preocupação de Jarbas é pertinente e compreensível,
mas, infelizmente, não dá para esperar de uma oposição tão chinfrin na
Assembleia Legislativa a vigilância que o senado exerce no Congresso.
Só nove dos 49 deputados, teoricamente, estariam no campo da oposição. Ocorre que eles não
têm cumprido esse papel. Elementar. Estão muito mais para governistas,
recorrendo quase sempre a um discurso fácil e bajulador.
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