" Sigo em frente, pra frente eu vou
sigo enfrentando as ondas onde muita gente naufragou ..."



quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Adriano disse que estudante não tem caráter para dizer a verdade sobre o incidente no carro dele

JOGADOR_ADRIANO


O atacante do Corinthians Adriano chegou por volta das 15h30 desta quarta-feira (28) à Delegacia da Barra (16ªDP). Ele participará de acareação com a estudante Adriene Cyrilo baleada na mão dentro do carro dele. Também devem ficar frente a frente com Adriano e Adriene os outros ocupantes do carro onde ocorreu o disparo. O segurança da boate que disse ter visto o jogador no banco da frente do veículo, versão contestada pela vítima, também deve estar presente.
Veja imagens do caso envolvendo Adriano
A mulher deixou o Hospital Barra D'Or, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, no início da tarde desta quarta. Adriene passou por uma cirurgia de reconstrução da mão esquerda na terça-feira (27). Ela estava internada na unidade desde a madrugada do último sábado (24). Ela foi atingida por um tiro após deixar uma boate na Barra da Tijuca no carro de Adriano. Além do atacante e de Adriene, outras quatro pessoas estavam no carro.
Em depoimento à polícia, Adriano disse que a estudante, que, segundo ele, estava no banco de trás ao lado das outras três mulheres, manuseava a arma quando houve o disparo. Ele ainda afirmou que a estudante "não tem caráter para dizer a verdade".
Já a vítima disse que o jogador disparou acidentalmente ao manusear a arma do PM reformado. No entanto, além de Adriano, outros dois ocupantes do carro afirmam que foi Adriene que fez o disparo.
De acordo com o titular da Delegacia da Barra da Tijuca (16ª DP), o delegado Fernando Reis, as primeiras informações da perícia realizada no carro de Adriano dão conta de que o tiro que atingiu a mão da jovem partiu do banco de trás do veículo.  

Das seis pessoas ouvidas pela polícia, a Adriene é a única que diz que o jogador estava no banco de trás do carro. Além da acareação, a polícia espera o resultado do exame dos vestígios de pólvora das mãos da estudante e de Adriano, que deve revelar quem manuseava arma no momento do disparo.

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