Por Cláudio Santos
O trio de canibais de Garanhuns confessou ter assassinado mais seis pessoas. Com isso, o número total de vítimas já chega a nove. De acordo com o promotor do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) em Garanhuns, Itapuan Vasconcelos, eles afirmaram que cinco destes crimes teriam acontecido em Recife e um em Olinda. Jorge Beltrão, Isabel Pires e Bruna Oliveira são acusados de homicídios triplamente qualificado, falsidade ideológica, estelionato, ocultação de cadáver e falsificação de documentos.
"Em uma agenda que ela possuía, Bruna tinha anotado que tinha entrado em contato com outras mulheres no Agreste de Pernambuco. Uma em Lagoa do Ouro e outra em Jupi. De acordo com suas anotações, estas mulheres seriam usadas nas próximas missões do grupo. Eles chamavam de missão cada assassinato que cometiam", afirmou o promotor do MPPE, Itapuan Vasconcelos.
Em relação a esta nova confissão, a Polícia já está investigando onde cada crime ocorreu para que possam procurar por possíveis corpos. "O trio revelou alguns endereços e nomes e agora eu creio que o DHPP (Departamento de Homicídio e Proteção a Pessoa) esteja buscando mais informações," continuou o promotor.
Nesta última quinta-feira (10), o prazo de 30 dias de prisão temporária chegou ao fim e o juiz José Carlos Vasconcelos Filho, da 1ª Vara Criminal do município do Agreste, decretou prisão preventiva para os três. Eles devem permanecer nesta situação até o julgamento do caso.
Durante seus depoimentos, os acusados falaram que as duas vítimas em Garanhuns foram atraídas com promessas de emprego ou para falar sobre Deus. Quando chegavam na casa do trio, eram torturadas e assassinadas.
CASO - A polícia chegou até os acusados após a família de Alexandra da Silva Falcão, 20 anos, levar à delegacia uma fatura de cartão de crédito apontando que estariam fazendo compras no comércio de Garanhuns com a documentação dela. "Com essa informação em mãos, fomos até as lojas mencionadas na fatura. Chegando nesses estabelecimentos, solicitamos as imagens do circuito interno de segurança e conseguimos prender os acusados", explicou o delegado Wesley Fernandes, da Polícia Civil.
Presos, os acusados confessaram estar usando os documentos da vítima e afirmaram também ter matado Alexandra e Giselly Helena da Silva, mais conhecida como "Geisa dos Panfletos", que estava desaparecida desde o dia 12 de março. Em depoimento, eles também confessaram terem enterrado os corpos no quintal da própria casa. Quando chegaram à residência, os policiais foram recebidos por uma criança de apenas cinco anos que deu informações do crime para a polícia e apontou os locais onde estavam enterrados os corpos. "Ela já foi encaminhada para o Conselho Tutelar da cidade e receberá todos os cuidados necessários", finalizou o delegado.
CANIBALISMO - Isabel Cristina confessou que os três não apenas esquartejavam as vítimas, mas também retiravam a pele dos corpos, cozinhavam a carne, se alimentavam e usavam parte desta carne humana para rechear salgados que eram vendidos em Garanhuns e Caruaru.
Do NE10
CASO - A polícia chegou até os acusados após a família de Alexandra da Silva Falcão, 20 anos, levar à delegacia uma fatura de cartão de crédito apontando que estariam fazendo compras no comércio de Garanhuns com a documentação dela. "Com essa informação em mãos, fomos até as lojas mencionadas na fatura. Chegando nesses estabelecimentos, solicitamos as imagens do circuito interno de segurança e conseguimos prender os acusados", explicou o delegado Wesley Fernandes, da Polícia Civil.
Presos, os acusados confessaram estar usando os documentos da vítima e afirmaram também ter matado Alexandra e Giselly Helena da Silva, mais conhecida como "Geisa dos Panfletos", que estava desaparecida desde o dia 12 de março. Em depoimento, eles também confessaram terem enterrado os corpos no quintal da própria casa. Quando chegaram à residência, os policiais foram recebidos por uma criança de apenas cinco anos que deu informações do crime para a polícia e apontou os locais onde estavam enterrados os corpos. "Ela já foi encaminhada para o Conselho Tutelar da cidade e receberá todos os cuidados necessários", finalizou o delegado.
CANIBALISMO - Isabel Cristina confessou que os três não apenas esquartejavam as vítimas, mas também retiravam a pele dos corpos, cozinhavam a carne, se alimentavam e usavam parte desta carne humana para rechear salgados que eram vendidos em Garanhuns e Caruaru.
Do NE10
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