Por Cláudio Santos
O site da Cetesb (Companhia Ambiental de São Paulo) amanheceu funcionando normalmente nesta quarta-feira (16) após um ataque de hackers colocar fotos da atriz Carolina Dieckman nua na página inicial da companhia nesta terça.
A companhia informou que o problema foi detectado por volta das 17h. Por causa disso, o site foi tirado do ar. De acordo com a Cetesb, o banco de dados da companhia não foi afetado pelo ataque.
A companhia informou que o problema foi detectado por volta das 17h. Por causa disso, o site foi tirado do ar. De acordo com a Cetesb, o banco de dados da companhia não foi afetado pelo ataque.
Em nota divulgada na noite de terça, a companhia afirmou que o problema durou cerca de 10 minutos e que técnicos estão averiguando como ocorreu a invasão. Já a direção da companhia iria tomar providências junto às autoridades policiais.
As fotos da atriz vazaram na internet no dia 4 de maio. Carolina já tinha dito, em seu perfil do Twitter, que seu e-mail tinha sido hackeado. Antes da publicação das fotos, a atriz foi chantageada pelos hackers que cobravam R$ 10 mil para não divulgar as fotos, segundo seu advogado, Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay. Ele afirmou que a atriz também recebeu de quatro a cinco e-mails do chantagista durante duas semanas.
Ainda segundo Kakay, os dois sites já retiraram as publicações das fotos. Ele comprovou que Carolina não havia aprovado a liberação das imagens ao reunir a repercussão do caso na mídia. Ele também notificou o Google para bloquear a busca por essas fotos.
O caso está sendo investigado pela DRCI (Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática. A polícia irá investigar os crimes de extorsão, difamação e furto, pois a atriz foi vítima de chantagem, teve a privacidade invadida e as fotos furtadas de um arquivo pessoal do computador dela.
Perícia no computador
A perícia feita pelo ICCE (Instituto de Criminalística Carlos Éboli), da Polícia Civil, vai verificar se as fotos íntimas da atriz foram manipuladas enquanto o computador dela estava em manutenção em uma empresa especializada. Essa foi uma das hipóteses levantadas pelo diretor do ICCE, Sérgio Henriques.
— É uma possibilidade verificarmos, por exemplo, a última vez em que esses arquivos foram manipulados. Se estiver de acordo com o período em que o computador estava no conserto, já é uma informação interessante para a polícia. Agora, não fazemos a perícia por conta própria. O delegado que investiga o caso é quem vai dizer exatamente que tipo de informações ele precisa para que a gente possa periciar.
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