Por Cláudio Santos
A
secretária Rosemary Noronha, principal protagonista da operação Porto
Segura, que pilhou 18 corruptos assaltando os cofres da Nação, fez 24
viagens ao exterior na comitiva do ex-presidente Lula. Gozava, como se
vê, de uma intimidade impressionante com o ex-chefe.
Desconfiada
com o que as paredes do Planalto falavam à época das peraltices da
super Rose, a ex-primeira-dama Marisa Letícia deu ordens para retirá-la
de todas as viagens. Quando Lula iria embarcar para o exterior, Marisa
exigia a lista completa dos passageiros convidados.
De
pronto, o ex-presidente orientava a sua assessoria a mandar todos os
nomes para a ex-primeira dama com uma expressa recomendação: omitir o
nome da secretária, para não provocar a ira da sua esposa.
No
Governo Lula, de um escritório abandonado, como disse ontem um senador
para abafar a crise, Rose mandava e desmandava. Nomeava, negociava
contratos e dada ordens a ministros. Dava conselhos a Lula e oferecia
seu ombro amigo, nas horas de crise e tempestades, tudo escondido de
Marisa.
A
Rose é poderosa, está sendo convocada para depor no Congresso, mas nade
espere dela. Dirá que não conhece Lula e que nunca fez tráfico de
influência usando o seu nome, mesmo comportamento dos mensaleiros que
colocaram seus nomes na forca sem entregar o velho patrão nem sob
tortura. Folha de Pernambuco
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