Por Cláudio Santos
O deputado Júlio Cavalcanti (PTB)
ficou profundamente chateado com a derrota que sofreu nesta
segunda-feira na disputa pela 1ª vice-presidência da Assembleia
Legislativa.
Ele perdeu para o colega de bancada Marcantônio Dourado (PTB) por 29 x 18. Um deputado anulou o voto e outro votou branco.
Para estabelecer o rodízio na bancada petebista, composta por sete
parlamentares, o senador Armando Monteiro indicou Júlio Cavalcanti para o
lugar de Marcantônio Dourado, atual ocupante do cargo.
Só que Dourado insubordinou-se contra a orientação partidária e da
bancada. Em nota paga divulgada na “Folha de Pernambuco” do último
sábado, ele disse que estava legitimado para pleitear a reeleição, assim
como Guilherme Uchoa (PDT) e João Fernando Coutinho (PSB).
Matreiro, pediu votos a todos os parlamentares, ao passo que Júlio,
tido na Casa como um deputado tímido e meio retraído, não se mobilizou
como se esperava.
Uchoa e Coutinho foram reeleitos com 48 dos 49 possíveis (houve 1 voto em branco).
Quanto à derrota de Mary Gouveia (PSD) para Eriberto Medeiros (PTC)
pela quarta secretaria, já era esperada na Casa. Porque “Eri” é
considerado “ninja” e a representante do PSD não tem traquejo eleitoral.
Para os outros cargos não houve novidade: André Campos (PT) 2º
vice-presidente, Claudiano Martins Filho (PSDB) 2º secretário e
Sebastião Oliveira (PR) 4º secretário. Este último foi o único dos
candidatos que conseguiu a unanimidade dos votos: 49.
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