Por Cláudio Santos
A presidente Dilma Rousseff sancionou nesta segunda-feira (31)
propostas que reajustam em 5% o salário dos ministros do Supremo
Tribunal Federal (STF) e do procurador-geral da República. A remuneração
dos 11 membros da corte e do chefe do Ministério Público passará de R$
26.737,13 para R$ 28.059,29. A sanção foi publicada no "Diário Oficial
da União"
Pela Constituição, os salários do STF são os mais altos do Poder
Público e representam o máximo do que um servidor pode receber
mensalmente.
Segundo do "Diário Oficial", o aumento vale a partir de 1º de janeiro
de 2013 e gera efeito cascata na magistratura e na procuradoria, já que
os salários de juízes e procuradores são vinculados aos dos ministros do
Supremo.
Pela proposta, os ministros e o procurador deverão ter o mesmo
percentual de aumento, de 5%, em 2014 e 2015. Com a sanção do projeto, o
teto salarial do funcionalismo chegará a R$ 30.935,36 em 2015.
P
residente Dilma Rousseff durante posse do
presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa
(Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)
presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa
(Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)
O reajuste é menor do que o reivindicado pelo Judiciário e já estava
previsto no Orçamento de 2013. Em setembro, o então presidente do
Supremo, Carlos Ayres Britto, enviou projeto de lei ao Congresso
solicitando ajuste de 7,12% em 2013. Com a aprovação da proposta de 5%
de aumento, o projeto do Supremo foi derrubado.
O percentual é o mesmo que foi autorizado pelo Executivo em várias carreiras do funcionalismo.
Outras carreiras
Dilma também sancionou reajustes para várias outras carreiras do funcionalismo: servidores do Judiciário, do Ministério Público, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, da Câmara dos Deputados e do Tribunal de Contas da União.
Dilma também sancionou reajustes para várias outras carreiras do funcionalismo: servidores do Judiciário, do Ministério Público, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, da Câmara dos Deputados e do Tribunal de Contas da União.
Também receberão aumento professores de instituições federais, diplomatas, procuradores federais e policiais federais.
Neste ano, em meio a paralisações generalizadas, o governo se
comprometeu a conceder para todo o funcionalismo o mesmo reajuste
uniforme de 15,8%, diluídos em 3 anos (2013 a 2015). A proposta dividiu o
funcionalismo, mas pôs fim às greves, com aceitação por várias
categorias.
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