Por Cláudio Santos
Ao
postar, ontem, uma reportagem sobre a deplorável situação de Lajedo, no
Agreste pernambucano, herdada pelo prefeito Rossini Blésmany (PSD), um
leitor comentou que se sentia aliviado.
Referia-se
ao fato de ter sido frustrada a tentativa do ex-prefeito Antônio João
Dourado (PSB), de transferir o seu domicílio eleitoral para Garanhuns
com a intenção de disputar a Prefeitura dali com o apoio do governador
Eduardo Campos.
O
novo prefeito de Lajedo assumiu no escuro sem ter a menor noção da
herança maldita, porque a equipe do gestor anterior apagou a memória
fiscal do município. Não há mais registro de débitos nem do controle
administrativo do dia a dia.
Secretários
municipais passaram a despachar em salas de aula porque os prédios
anteriores estavam alugados e foram devolvidos aos seus proprietários. O
município está inadimplente, sem internet, com telefones cortados,
enfim, um caos.
Na
tentativa de se transferir de um município pequeno e pobre como Lajedo
para a próspera Garanhuns, Dourado vendeu a imagem de um grande gestor,
modero e aplicado, mas a prática mostra exatamente o contrário.
Daí,
a razão do respiro aliviado de leitores e eleitores de Garanhuns quando
tomaram conhecimento do desastre administrativo em Lajedo. Magno Martins
Nenhum comentário:
Postar um comentário