Por Cláudio Santos
um instante em
que alguns senadores ainda alimentavam a vã expectativa de que Renan
Calheiros pudesse correr da disputa pela Presidência do Senado, o
favorito do PMDB retornou a Brasília para ocorrer. No seu primeiro
compromisso após as férias – um almoço na casa de José Sarney -, Renan
exibiu frieza e desenvoltura incomuns para alguém que acaba de ser
denunciado pela Procuradoria da República no Supremo Tribunal Federal.
Manteve-se inabalável mesmo ao receber uma má notícia de Álvaro Dias. O líder do PSDB informou-lhe que, em reunião marcada para a próxima quinta-feira (31), a bancada de senadores tucanos deve formalizar o apoio a Pedro Taques (PDT).
Uma testemunha conta que Sarney, voltando-se para Álvaro, disse que o PSDB deveria desistir de Taques e respeitar a “proporcionalidade” - dividir cargos do Congresso conforme o tamanho das bancadas. Por esse critério, o PMDB, dono da maior bancada (21 senadores) teria o direito de indicar o presidente. O problema é que a regra da proporção é mera tradição, não um imperativo legal.
Embora estrelado por Renan, o repasto na casa de Sarney fora organizado a pretexto de homenagear o petista Marco Maia, que deixará a presidência da Câmara em seis dias. A menos que ocorra um terremoto em Brasília, Maia será substituído pelo deputado Henrique Eduardo Alves, outro favorito do PMDB. Se confirmado, o apoio do PSDB do Senado a Taques deixará o tucanato da Câmara com cara de tacho.
Ali, o apoio dos tucanos a Henrique Alves é escorado no argumento de que não se pode subverter a regra da “proporcionalidade”. Algo esquisito, já que é o PT, não o PMDB, o partido que dispõe da maior bancada de deputados federais. De resto, os senadores tucanos estão prestes a mandar o mesmo pretexto para as calendas.
Manteve-se inabalável mesmo ao receber uma má notícia de Álvaro Dias. O líder do PSDB informou-lhe que, em reunião marcada para a próxima quinta-feira (31), a bancada de senadores tucanos deve formalizar o apoio a Pedro Taques (PDT).
Uma testemunha conta que Sarney, voltando-se para Álvaro, disse que o PSDB deveria desistir de Taques e respeitar a “proporcionalidade” - dividir cargos do Congresso conforme o tamanho das bancadas. Por esse critério, o PMDB, dono da maior bancada (21 senadores) teria o direito de indicar o presidente. O problema é que a regra da proporção é mera tradição, não um imperativo legal.
Embora estrelado por Renan, o repasto na casa de Sarney fora organizado a pretexto de homenagear o petista Marco Maia, que deixará a presidência da Câmara em seis dias. A menos que ocorra um terremoto em Brasília, Maia será substituído pelo deputado Henrique Eduardo Alves, outro favorito do PMDB. Se confirmado, o apoio do PSDB do Senado a Taques deixará o tucanato da Câmara com cara de tacho.
Ali, o apoio dos tucanos a Henrique Alves é escorado no argumento de que não se pode subverter a regra da “proporcionalidade”. Algo esquisito, já que é o PT, não o PMDB, o partido que dispõe da maior bancada de deputados federais. De resto, os senadores tucanos estão prestes a mandar o mesmo pretexto para as calendas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário