Por Folha de Pernambuco
A pesquisa do Instituto
Maurício de Nassau sobre a sucessão no Recife serviu para três
constatações: 1) João Paulo errou ao ter permanecido no PT. Com o
capital político que detém seria eleito em qualquer partido.
No PT, corre o risco de se
eternizar na geladeira. 2) João da Costa, embora com percentual de
rejeição altíssimo, tem chances, sim, de ser reeleito. Depende da forma
como o principal artífice do processo, o governador Eduardo Campos,
atuará na montagem do tabuleiro.
3) Entre os candidatos no
campo da oposição, o democrata Mendonça Filho é, ainda, o mais
competitivo, aparecendo empatado com João da Costa no cenário em que
João Paulo não é considerado. Seu grande desafio é agregar, unir forças.
Deveria insistir numa
composição com o PMDB. Pré-candidato pela legenda peemedebista, Raul
Henry, além de ter metade das intenções de voto do democrata, anda
extremamente desanimado. Poderia se transformar no vice de Mendonça,
formando uma chapa competentíssima.
Cenário este perseguido
também pelo pós-comunista Raul Jungmann, que é o segundo melhor avaliado
na pesquisa, bem acima do tucano Daniel Coelho, que, a princípio,
levaria a vantagem de ter potencial de crescimento pelo fato de ser,
entre os nomes postos, a cara nova.
Dependendo da estratégia de
campanha que venha a adotar e de uma repaginada no visual, o que parece
urgente, Daniel abre perspectivas de se transformar no chamado fato
novo da sucessão no Recife.
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