Por Magno Martins
Nem
o PTB assumiu compromisso com o pré-candidato do PDT a prefeito do
Recife, Paulo Rubem Santiago, nem tampouco o diretório estadual
pedetista avançou na direção de arrebatar o apoio do senador Armando
Monteiro Neto.
Por
enquanto, as notícias que recheiam a mídia pernambucana são típicas do
recesso de janeiro. Servem, portanto, apenas para garantir as manchetes
dos jornais, atualizar os blogs e gerar especulações. Numa conversa,
ontem, com este blogueiro, Armando disse que, em nenhum momento, tratou
de sucessão no Recife com o PDT.
“Não
colocamos na mesa o nome de ninguém, muito menos de Rubem. Não é
chegado o momento ainda”, afirmou, adiantando que está aberto a discutir
alternativas se prosperar na Frente Popular a tese de múltiplas
candidaturas na capital. Reação semelhante senti da parte do presidente
do PDT, José Queiroz.
“A
sugestão de cada partido disputar em faixa própria é válida, mas no
afunilamento do processo quem terá um papel fundamental para decidir é o
governador”, alerta Queiroz. Segundo ele, o PDT deu a Rubem o direito
de entrar no debate sem assumir o compromisso de uma candidatura
irreverssível.
Só
após o Carnaval, quando de fato o governador começará a se debruçar na
pauta eleitoral, o cenário tende a se clarear. O mais provável, no
entanto, é a construção da unidade da Frente.
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